NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

sábado, 30 de agosto de 2008

DIA 29 DE AGOSTO-DIA DE COMBATE AO FUMO

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

DIA 29 DE AGOSTO-DIA DE COMBATE AO FUMO

desenho - Renan

desenho - Wanerix desenho- Fernandes
Artistas criam "maço de idéias" para combater o fumo
Edson Lovatto

Do UOL Interação

O fumo é um vício que, como tal, causa dependência. Mas, para provar que se apegar a um (ou vários) pedacinhos de feltro não está com nada, o UOL convidou um super time de artistas para uma ação antitabagista. Só que, em vez de "queimarem tudo até a última ponta", como diz a letra de Marcelo D2, eles queimaram foram as pestanas para representar no papel as idéias para combater o fumo.

Os ilustradores Frederico Ponzio e Ivan Reis Erich Szulc pensaram, pensaram, e perceberam que a solução é ficar bem longe dos rolos de tabaco. É uma decisão bem séria a ser tomada e, por que não, que coloca frente a frente um duelo mortal que deixa na corda-bamba os incautos.

Já parou pra pensar na quantidade de fumaça que ingerimos todos os dias? Elas saem freneticamente das chaminés das fábricas, da frota de automóveis, dos transportes coletivos...e dos cigarros, tragados compulsivamente pelas bocas sedentas em suas casas! Desta forma, não tem quem agüente. Vai chegar o dia em que os prédios se transformarão em imensos cigarros, afugentando os blocos vizinhos. É a situação ilusória que o cartunista Paulo Stocker levanta em sua tira. Ou, na possibilidade extrema de cobrir o planeta com toda esta fumaça. Adivinhe?

Humor à parte, o que se observa é que, "após a proibição das propagandas de cigarro e, a cada dia, sendo mais comprovados os seus malefícios à saúde, o índice de fumantes vem diminuindo.

A quantidade de fumantes décadas atrás era muito maior que atualmente. O que já foi rotulado como "estar na moda" ou "parecer descolado", hoje é visto como ignorância aos males que o cigarro faz". Falou, disse e ilustrou o blogueiro Renan Heitzmann.

Além do mais, os prejuízos do consumo de tabaco são sentidos até pelas pequenas gerações, que muitas vezes nem foram geradas ainda.

É triste notar que, apesar de toda a campanha e do movimento de cerco e "caça às bruxas", ou melhor, fumantes, os diversos tipos de cigarros e seus parentes de primeiro grau -charutos, cachimbos, cigarrilhas até o narguilé, hábito reinventado pelos jovens- ainda persistem no cenário das grandes cidades e na mídia.

São "figurinhas" presentes em cartazes de cinema, nas fotografias, em camisetas alusivas e até humoradas. Da boca dos traficantes até do cozinheiro do seu restaurante predileto. Vêm também do "mala" do seu chefe ou do colega de trabalho sem-noção que divide a baia com você. Muito bom seria se pudéssemos adotar a solução encontrada pelos cartunistas Gilmar e Nico para o problema.

E, claro, sem esquecer que estamos em época de eleições, não é mesmo? Então é "batata" que teremos a chance de escolher candidatos como o Nulo; um cara consciente, menos com a saúde, que deve andar mal das pernas com os charutos fumados.

Portanto, antes de levar à boca aquele cigarro, reflita! Esta "bomba" é assim tão indispensável que vale o esforço de se livrar dela, não é mesmo? Lembre-se que todos têm um fim, mas você pode escolher o seu. Seu tempo pode estar correndo e, no fim, parafraseando um certo pensador, "o bem tem de vencer".

Ok, podem nos chamar de chatos, mas o alerta tem de ser feito!
Do Site: http://www.cienciaesaude.uol.com.br/

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ILHA DO SOL - BOLÍVIA






ILHA DO SOL
Com história peculiar e paisagens deslumbrantes,

a ilhota boliviana revela um estilo de vida único

Texto e fotos de Andrea D`Amato


Um mar de água doce.

O Titicaca, considerado o lago sagrado dos incas, é um dos mais altos lagos do mundo: está 3810 metros acima do nível do mar. Situado no altiplano da cordilheira dos Andes, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, e rodeado por montanhas com picos nevados, compõe uma paisagem deslumbrante. Sua superfície - de 8560 quilômetros quadrados - é pontuada por 36 ilhas. A ilha do Sol, em águas bolivianas, se destaca. Segundo as lendas andinas, este pedaço de terra foi o berço da civilização inca. Lá nasceram Manco Capac e Mama Occlo, filhos do Sol e fundadores do império. Na época pré-hispânica, a ilha foi um importante centro religioso. Hoje, seus habitantes parecem manter o mesmo ritmo de vida do lago sagrado que os alimenta, num movimento lento e contínuo.

O terreno é montanhoso e, apesar de árido, o cenário é belo. Com cerca de 14 quilômetros de extensão, a ilha é povoada por três vilarejos. Yumani, ao sul, Challa, no centro, e Challapampa, mais ao norte. Percorrer toda a ilha leva cerca de quatro horas. O caminhar é constante, faz parte do cotidiano dos aldeões. Eles levam o capim e trazem as ovelhas. São comunidades agrícolas, vivem das águas do lago e de suas pequenas criações. Na ilha não existem automóveis. O mesmo caminhar que garante o sustento da população local é uma atraente atividade para turistas de toda parte do globo - ávidos por novas experiências, andam em busca de um pouco de paz.

O dia começa e termina cedo nestas paragens. O sol desperta os descendentes dos aymaras, etnia que habitava o local e ainda compõe grande parte da população do país. O cotidiano se renova a cada amanhecer. Mais uma vez as mulheres conduzem seus animais e os homens acompanham o eterno movimento do lago. O turismo auxilia na renda, porém fotos nem sempre são bem-vindas. A regra pode ser transgredida, contudo. As crianças, muitas, a princípio tímidas e até mesmo arredias, logo mostram sua alegria. É a dura batalha da vida cercada de serenidade.
Da REVISTA VIDA SIMPLES de Setembro/2008

DEFEITOS DIFÍCEIS DE CONFESSAR - INVEJA



SONINHA

EU TENHO....
...defeitos difíceis de confessar, especialmente a inveja

por Soninha Francine


Tempos atrás, recebi cumprimentos por ter dito, em um programa de televisão, que tenho inveja. (É bom deixar claro: não fui cumprimentada por ter inveja, mas por ter dito). O tema da discussão era “defeitos que as pessoas não gostam de confessar” ­ em contraponto aos populares “sou perfeccionista”, ou “acredito demais nas pessoas”. Não queria mostrar esse meu lado horrível, mas era essa a idéia.
Minha inveja já foi muito pior, mais violenta, e me fazia sofrer amargamente. Não a ponto de desejar o mal para alguém, torcer para que alguma coisa desse errado. Mas volta e meia me pegava pensando com raiva, com amargor: “Por que não eu?”; “Eu também quero!”
Na faculdade, morria de inveja de quem não precisava sair correndo depois da aula para trabalhar. Quem podia escolher o que fazer: ficar no Centro Acadêmico, passar a tarde na biblioteca, nadar, ir ao cinema. Ah, como eu queria... Como me incomodava alguém ter o que eu não podia ter.
Eu me torturava com as festas perdidas, as viagens não feitas, as turmas que não me incluíam. Parecia que o evento perdido tinha sido o mais divertido de todos os tempos ­ mas, até sem perceber, eu tentava desvalorizar o que não estava ao meu alcance: “Ainda bem que eu não fui. Detesto gente bêbada”. Às vezes, tentava outra estratégia. Quando me consumia em um pensamento do tipo “ela vai de avião para a Europa pela terceira vez e eu, como sempre, vou pegar um ônibus para a casa da família na praia”, tentava transformá-lo em orgulho: “Imagine, ela nunca vai saber o que é viajar de condução. Não conhece esse lado da vida”.
Inveja é um sentimento ruim. Não creio que faça mal a quem é objeto dela, como reza a crença popular, aquela coisa da “secada” ou mau-olhado. Faz mal ao sujeito da inveja. Envenena, intoxica, corrói. Mas, embora ela seja tão incômoda, é dificílimo reconhecer sua presença. Outras emoções aflitivas gozam de certo prestígio: raiva, ciúme... Sentimentos que as pessoas dizem “eu tenho, sim”. Elas têm defensores, até (“o ciúme é o tempero do amor”). A inveja não, ela é condenada em adesivos: “É uma m*”. “Não me inveje, trabalhe”. Quem quer dizer que tem?
Admitir é um grande passo. Quando reconheci que o “sentimento de injustiça” que me movia era, no fundo, inveja, comecei a brincar com ela. Confessar a dor-de-cotovelo a tornava menos latejante. Até os mestres budistas admitem que sentimentos assim surgem na mente ­ só que eles conseguem não dar bola para eles. Não usam esse combustível. Será que alguém é completamente livre de inveja?
Saber que tenho inveja não deveria servir como muleta. Bom, se aliviar o sofrimento, tudo bem, mas acho melhor mesmo tentarmos não dar corda para ela. E entender quando os outros têm inveja da gente. Ah, sim, e cultivar uns antídotos: olhar um cachorro deitado ao sol e pensar “que bom que ele tem esse momento de prazer!” (começar com bicho é mais fácil). Ver uma casa linda e imaginar : “Uau, que legal deve ser morar ali. Olha aquela mulher lendo um livro na varanda. Que bom, ela está feliz”. Não é fácil. Mas com o tempo faz efeito.
Soninha ainda olha casas lindas e pensa “queria tanto ter uma assim...”. Aí pensa que dá para ficar feliz deitada ao sol.


almafeminina@abril.com.br
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REVISTA VIDA SIMPLES




sexta-feira, 22 de agosto de 2008

ADOTE UMA CRIANÇA - É SÓ AMOR


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COMUNIDADE DO ORKUT: ADOÇÃO - ATO DE AMOR



VISITE A COMUNIDADE DO ORKUT: ADOÇÃO - ATO DE AMOR.
DEUS É AMOR - PARTICIPE DA COMUNIDADE...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

QUANDO É PRECISO PARAR




QUANDO É PRECISO PARAR
Tal como os intervalos entre as notas permitem que a música aconteça, assim também o nosso cotidiano necessita de pausas para nos fazer avançar no rumo certo. Descobrir sua forma de parar com arte pode ser um processo prazeroso e revelador do seu propósito de vida.
A cultura da globalização reforça crença de que “a pressa é a inimiga dos nossos negócios” sob o fascínio das avançadas tecnologias da informática. Afinal, em nenhuma outra época a humanidade viveu tamanha revolução na sua percepção de tempo-espaço, e quem não se atualizar decerto comerá poeira.
O ritmo acelerado que acompanha tudo isso parece dizer que a nossa maneira de viver nunca mais será a mesma. Como se o futuro da era digital fosse nos transformar numa metáfora dos computadores, já que rapidez e eficiência são requisitos indispensáveis no violento jogo da concorrência sem limites.
A agonia da luta para fazer o máximo de coisas no mesmo prazo de tempo (felizmente, o dia ainda tem 24 horas) consome muita gente, pois o frenesi da vida em alta rotatividade é uma estranha qualidade da nossa época, que tem na ação por impulso um dos seus traços marcantes. O problema é que, de tão acostumadas a correr, as pessoas acabam sem saber o verdadeiro sentido do que buscam.
“Não, não posso parar, se eu paro eu penso, eu penso, eu choro...”, dizia um poema da minha adolescência, talvez como resposta à resistência em descobrir esse motivo essencial. E assim a velocidade contribui para o esquecimento de quem somos, encurtando os horizontes da existência, alienando seres no meio da massa de anônimos sem rumo.
A cultura da eficiência “nega o ócio”, - pelo negócio - veementemente. A idéia de alguém desocupado, contemplativo, quando tudo à sua volta anda acelerado, sugere transgressão à ordem, atrai desprezo e intolerância daqueles que sempre dão duro para se manter, a custa do estresse, do esgotamento, da eterna falta de tempo para relaxar e cuidar mais de si próprio, para, enfim, simplesmente ser.
Com base na sua experiência de conselheiro, e principalmente no seu processo pessoal, o terapeuta norte-americano David Kundtz escreveu A Essencial Arte de Parar (editora Sextante, 1999, Rio de Janeiro), que propõe um método tão inédito quanto simples para realizar a paz, o encontro consigo mesmo. David é um ex-sacerdote da Igreja católica que ousou fazer uma mudança radical de vida, e hoje ministra workshops sobre o seu método e atende como terapeuta familiar.
Sua técnica é simples, porém requer disposição para manter-se desperto e cultivar o hábito de recordar. Uma pessoa desperta é alguém consciente de quem é, atenta ao que acontece dentro e fora de si própria e ao momento presente. Recordar é lembrar as perguntas e as coisas importantes à nossa vida e as respostas que hoje temos para elas. Exemplo: saber a razão do seu envolvimento numa determinada atividade e o que ela representa na sua evolução, conhecer suas metas e os caminhos para alcançá-las.
Antes de mais nada, David enfatiza que não se deve confundir parar com ficar inativo, fugindo da vida e das suas responsabilidades. Pelo contrário, trata-se de entrar na vida e nas suas responsabilidades de maneira inteiramente nova, de passar um tempo ali onde estão os seus significados e valores.
Parar também não é desacelerar. É criar espaços aparentemente vazios, nos quais se pode aprender coisas importantes ou tomar decisões e fazer escolhas transformadores. Para ser positiva, essa parada não deve causar expectativa alguma, nem ser encarada como um processo com resultados mensuráveis. Acostume-se, portanto, a não avaliá-la pelo enfoque do certo ou errado.
“Você não está em um ensaio geral da sua vida real, que vai acontecer daqui a algum tempo, quando você estiver mais preparado. Você não está esperando que alguma coisa aconteça. Está no meio dela”, completa o autor, orientando-nos para a atitude conveniente.
No geral, as pessoas passam o dia superatarefadas e dispersas, levadas de roldão pelas exigências do cotidiano. Portanto, antes de pôr em prática a arte de parar, considere que a percepção e a contemplação são indispensáveis a essas pausas.
David Kundtz define três níveis de paradas: pausas breves, escalas de viagem e paradas gerais. Vejamos de que maneira cada uma delas se desenvolve e se aplica.
As pausas breves são essencialmente curtas e alicerçam todo o processo de parar. Têm a vantagem de ser tão comuns quanto benéficas e de se adaptarem naturalmente ao dia-a-dia. Você poderá experimentá-la enquanto espera a saída do fax, no elevador, aguardando o farol abrir, quando chega ao escritório, na fila do caixa, no banheiro... Sentado ou de pé, você iniciará essa pausa rápida respirando fundo, com os olhos abertos ou não, locando sua atenção interiormente e recordando o que for preciso. Pare - respire - recorde. Recordar é resgatar a lembrança de algo em que você crê ou um fato motivador. Se preferir, recorde uma prece inspiradora de força ou paz, ou uma mensagem adequada ao momento, do tipo “sou capaz de executar satisfatoriamente esta tarefa”, “tenho equilíbrio e nenhuma perturbação vai mudar isso”. Você também pode, prestando atenção à sua respiração, lembrar a imagem de alguém importante (seus pais, seus filhos, o cônjuge, a namorada, os amigos), sentir seus efeitos positivos e sorrir placidamente.
Existem Inúmeros momentos e formas para as pausas breves, tal como para intensificar o poder que elas nos conferem. Exemplo: alguns segundos olhando para o céu, tendo em mente o pensamento de “como é bom lembrar a presença de Deus na natureza e na minha vida”, é algo que produz maravilhosas transformações no estado da alma.
As escalas de viagem são paradas mais longas, duram de uma hora a vários dias, de uma tarde a um dia ou fim de semana. São denominadas pelo autor de “miniférias para o espírito” e abrangem grande variedade de experiências. Por isso é aconselhável programá-las carinhosamente, começando por um final de semana. As escalas de viagem são valiosas experiências que todos nós devemos aprender a desfrutar. Contudo, elas pedem uma forte motivação para serem realizadas.
Isso não quer dizer que você será submetido a um programa rígido, cheio de etapas a serem cumpridas no tempo estipulado. Não é por aí. Nem pense que o tão desejado período de férias do trabalho seja um modelo de parada. Muitas vezes, as férias transcorrem de tal forma que não favorecem a criação do espaço de tempo, externo e interno, a que estamos nos referindo aqui.
Entre os casos reais de escalas de viagem que ilustram o livro de David estão um retiro de fim de semana, uma viagem de três dias de ônibus, o simples ato de ficar em casa e o devaneio noturno de uma enfermeira estressada. O autor nos sugere lembrar dos objetivos dessa forma de parar como um estímulo à nossa motivação: “Despertar para o que está acontecendo com a sua vida, manter as coisas mais importantes em primeiro lugar, recordar quem você é e quem deseja tornar-se, e recordar seus principais valores.” E nos aconselha a pensar na escala de viagem “como uma expressão de amor e carinho consigo mesmo”.
Já as paradas gerais costumam acontecer nas épocas de transição na vida das pessoas, quando é preciso tomar uma decisão muito significativa, e geralmente funcionam como um divisor de águas. Duram de uma semana a um mês, sendo sempre um período de tempo mais extenso. A propósito, foi numa parada geral que David decidiu abandonar o sacerdócio católico, sob o peso da sensação de estar decepcionando muita gente: “Não posso dizer que minha transição tenha se dado sem problemas, arrependimento ou dor. (...) Posso também dizer que em todos os estágios dessa transição tive a impressão de estar, mesmo que em grau mínimo, consciente dos elementos em jogo. E foi uma decisão feliz, graças ao processo de parar.”
A parada geral pode ocorrer poucas vezes em toda uma vida, ou talvez nem chegue a ser necessária para todo mundo. Porém, ela não é menos benéfica do que as demais opções de parar. Cada pessoa é que deve perceber se está ou não num momento de cessar tudo, quem sabe para facilitar a manifestação de uma idéia ou força ainda desconhecida.
Você já notou como certos insights irrompem de ocasiões puramente espontâneas? Tomando banho, andando de bicicleta ou admirando o mar, por exemplo, dependendo do seu grau de receptividade, você está sujeito a receber informações preciosissimas. Pois a maior parte da auto-investigação proporcionada pela parada é de natureza inconsciente e automática. Sem descartar, é claro, a função do lado consciente e deliberado dessa busca.
Ainda que tal processo acorde questões dolorosas e difíceis, mantenha-se confiante de que a sua parada irá colocá-lo em contato com a sua verdade, com um potencial exclusivamente seu. Que lhe dará uma visão clara dos valores e significados da sua vida, abastecendo-o de força para livrar-se das suas limitações e ir ao encontro daquele “algo mais” que confere nova dimensão à sua existência.
Evidentemente, o autor de A Essencial Arte de Parar está tratando de um processo espiritual, uma vez que é a espiritualidade que forma os significados e valores determinantes das nossas ações, do rumo que damos à nossa vida. “Com o processo de parar quero levar você a tomar posse dos seus desejos mais profundos”, ele nos confessa, porque acredita que todo desejo profundo e ardente também é “um anseio por integração e unidade com o mundo e, em última análise, com Deus ou o que quer que você considere como sendo a realidade divina”.
David relaciona sete beneficies básicos dessa arte, que são: concentrar a atenção, conseguir um verdadeiro relaxamento, usufruir a solidão, abertura para o que é e como é, estabelecer limites fortes e flexíveis, abraçar a própria sombra e, por fim, identificar e viver o seu propósito.
Quem não consegue ter atenção vive distraído e com dificuldades para recordar, confunde o valor das coisas e não está consciente dos seus objetivos. Existe mecanicamente e acaba sendo manipulado. Por isso a importância de estar desperto. A atenção nos ajuda a perceber o que existe em nosso mundo interior, aquilo que de fato tem importância e o que nos atrai; é ela que nos faz identificar quais são as nossas maravilhas, o que constrói uma autêntica relação de amor e o que possui valor para nós.
Saber relaxar é outra condição essencial. A modernidade acostuma as pessoas, desde a infância, a conviver com o estresse e a tensão. Crianças com agenda repleta de atividades, algo apontado por vários psicólogos, parecem ser preparadas pelos pais para ingressar, o quanto antes, na louca corrida do mundo adulto para o sucesso. Então, habitue-se a respirar fundo, a desfrutar do silêncio, a acalmar o tropel dos pensamentos e a sintonizar a realidade do seu espírito. Observe as áreas de tensão do seu corpo, respire pausadamente (enchendo completamente seus pulmões) e mande, pelo pensamento, a energia relaxante para tais regiões. Respirar e recordar também são alternativas naturais para relaxar.
De acordo com o psicólogo Anthony Storr, “a solidão é uma necessidade humana básica". Até porque parar é um ato absolutamente individual. Livre-se dos preconceitos contra a solidão se você quiser conhecer a arte de parar, de curtir ficar apenas na sua companhia nas situações em que "dois é demais".
Estar aberto é ter a humildade de ser um constante aprendiz das lições da vida, para você poder examinar o que lhe aconteceu por conseqüência da sua ação. David ressalta o desenvolvimento da capacidade de fazer inventário de si mesmo para aumentar a autopercepção nas paradas, com perguntas como: "O que é que eu estou sentindo agora? O que é que está acontecendo aqui? "A abertura dá primazia à escuta, ao receber, ao deixar-se cuidar, ao silêncio, à observação, à percepção e ao aprender.
Alguém que possui limites emocionais fortes, porém flexíveis, está capacitado a viver sem problemas em comunidade. Trata-se de uma pessoa consciente da fronteira a que ela pode chegar, pois dali em diante começa a realidade do outro; ela sabe separar o que é emocionalmente seu e o que não é, consegue colocar as pessoas da sua vida nos lugares que ela quer que estejam, sem se deixar invadir. E ótimo preocupar-se com os outros, ser solidário e ter compaixão, mas isso não precisa levar à perda dos próprios limites.
Ao parar, inevitavelmente faremos contato com uma parte de nós muito incompreendida: a sombra, que a psicologia traduz como a face negativa, trevosa da personalidade. David explica que "abraçar a sombra é reconhecer que nada é só branco ou preto, mas um pouco de cada", e que só quando conseguimos reconhecer que o bem e o mal habitam nossos corações é que fazemos a transição da infância para a maturidade, da correria e da fuga para a paz e a justiça. Parar facilita revelar e curar a sombra, que quer ser integrada e não rejeitada.
As escalas de viagem e as paradas gerais são perfeitas àqueles que buscam descobrir seu propósito maior, seu chamado interior que o conduzirá mais além, levando-o a vislumbrar um poder transcendente. Pois ter um propósito é saber da existência de algo situado muito além de nós, do nosso egocentrismo. “Ter um propósito é reconhecer que você está destinado a ser algo que só você pode ser", resume o autor, para afirmar que o nosso desejo é justamente saber agir na direção da descoberta desse papel que é exclusivo de cada ser humano. Manter um propósito encoraja a pessoa a escutar a mensagem que o universo lhe reserva e traz equilíbrio à sua condição humana. É uma chave que pode lhe abrir as portas da consciência da sua vocação.
Diante de todas as coisas envolvidas no salto quântico de consciência proporcionado pelas paradas, e principalmente do potencial oculto que ela promete revelar, é bom prevenir-se contra alguns bloqueios que certamente vão surgir. Um deles é o medo, que, aliás, cerceia tantas oportunidades oferecidas pela existência. Mas o autor nos garante que há meios seguros e eficazes para encarar os nossos medos e retirar o seu possível domínio sobre nós. Ele ensina uma técnica composta de três processos: observar, identificar e contar.
Ao surgir o medo, procure observálo com isenção, como se fosse outra pessoa e ele não fosse um sentimento seu. Tente zerar a mente intelectiva para se envolver o mínimo possível com essa sensação, sem reprimi-Ia. Identificar o medo é permanecer receptivo à sua presença, à sua informação, apenas percebendo e registrando o que ele significa para você. Exemplo: "Estou com medo de descobrir aspectos indesejáveis de mim mesmo; será que não saberei lidar com eles?" Também ajuda nomear, personificar esses sentimentos para interagir com eles. Assim: "Pois bem, Medo de Errar, você chegou de novo, né? Quer roubar minha paz e atrapalhar o que devo fazer!" O ato de observar e nomear desvitaliza esses sentimentos indesejáveis.
O passo seguinte é contar, compartilhar o seu medo com alguém amigo, que lhe deixe à vontade para abrir o seu coração. Quanto mais você travar contato com a presença dos seus sentimentos incômodos, menor será a força deles para lhe causar sofrimento.
Utilize a fórmula observar e identificar, sem julgar, para todas as experiências que surgirem durante o seu processo de parar. A tagarelice da mente está atrapalhando? Utilize estas perguntas: "Sua tagarelice tem a forma de palavras e frases? Tem a voz de alguém que você conhece? Talvez seu pai ou sua mãe, o patrão ou um amigo? Acontece mais em certas ocasiões do que em outras? Sua tagarelice se parece mais com imagens ou cenas de cinema que ficam correndo pela cabeça? Qual é o conteúdo da sua tagarelice? Trabalho, família, passado, futuro, relacionamentos ou trivialidades?"
Uma boa opção para ir incorporando naturalmente o ato de parar à sua vida é seguir pela trilha do que David Kundtz chama de "seu bosque de parada". É uma forma de ajudá-lo a descobrir a sua maneira particular de parar, que tornará o processo mais fácil e prazeroso. Comece selecionando as coisas que chamam a sua atenção ou que lhe dão prazer. Exemplos: as leituras de sua preferência, as correspondências que fazem pausas criativas no seu cotidiano, as coisas belas que fazem seus olhos brilharem, os sons e os perfumes, os objetos sacramentais que simbolizam algo de valor ou que tenham significado espiritual (como talismãs e amuletos), espaços e lugares convidativos para fazer uma pausa ou os animais de estimação, entre outros. Tais elementos serão de grande utilidade para você ir fazendo contato com a arte de parar.
Como se vê, o processo é bastante flexível e econômico em termos de regras. Mas pode nos preparar para o início da grande transformação que, na maioria das vezes não se realiza numa única existência
.
Por Romeo Graciano

Fonte: Revista Planeta, Edição 330 – Ano 28 – nº 3

terça-feira, 19 de agosto de 2008

BETHÂNIA, CAETANO E DNA CANÔ CANTAM..

O QUE É QUE A BAIANA TEM

BIOGRAFIA DE DORIVAL CAYMMI

DORIVAL CAYMMI -Do Site: http://biografia.wiki.br/

DORIVAL CAYMMI


* Salvador, Bahia. - 30 de Abril de 1914 d.C


+ Rio de Janeiro, RJ. - 16 de Agosto de 2008 d.C
Caymmi era descendente de italianos, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano.
Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, doméstica, era cantava apenas em casa. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.
Em 1930 escreveu sua primeira música: ‘No Sertão”, e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia tambem
Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incnetivava a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Caymmi, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.
Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938.
Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.
Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: “Oração de Mãe Menininha”, gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.


Do Site: http://biografia.wiki.br/dorival-caymmi-cantor-e-compositor.html


LETRAS DE MÚSICAS DE DORIVAL CAYMMI

Quadro BAIANA DE ACARAJÉ - Autor: Vivi Nicow
Do Site: www.bahiacultural.com.br/imagens/



CARMEM MIRANDA

Do Site: www.brasilbrasil.com/

Do Site: http://vagalume.uol.com.br/doival-caymmi/
RAINHA DO MAR

Minha sereia é rainha do mar
Minha sereia é rainha do mar
O canto dela faz admirar
O canto dela faz admirar
Minha sereia é a moça bonita
Minha sereia é a moça bonita
Nas ondas do mar aonde ela habita
Nas ondas do mar aonde ela habita
Ai, tem dó de ver o meu penar
Ai, tem dó de ver o meu penar


ACONTECE QUE EU SOU BAIANO

Acontece que eu sou Baiano
Acontece que ela não é
Mas... tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é
Há tanta mulher no mundo
Só não casa quem não quer
Porque é que eu vim de longe
Pra gostar dessa mulher ?
Essa que tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Essa que tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é !
Já plantei na minha porta
Um pézinho de guiné
Já chamei um pai-de-santo
Pra benzê essa mulher !
( bisa a terceira parte )


MARACANGALHA

D7+ E7/9
Eu vou pra Maracangalha eu vou
A7/13 D7+
Eu vou de uniforme branco eu vou
E7/9
Eu vou de chapéu de palha eu vou
A7/13 D7+
Eu vou convidar Anália eu vou
G7+ C7/9 F#7/13 B7/-9
Se Anália não quiser ir eu vou só
E7/9 A7/13 D7+
Eu vou só eu vou só
G7+ C7/9 F#7/13 B7/-9
Se Anália não quiser ir eu vou só
E7/9 A7/13 D7+
Eu vou só eu vou só
A7/13 D7+

365 IGREJAS

365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
Se depois que eu me casar
Me nascer um bacuri
Vou me embora pra Bahia, vou.
Vou batizar no Bonfim
Mas se for me parecendo
Que os meninos vão nascendo
Por cada uma igreja que tem lá
Sou obrigado a comprar minha
Passagem pra voltar pra cá, não é....
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
Se depois que eu me casar
Me nascer um bacuri
Vou me embora pra Bahia, vou.
Vou batizar no Bonfim
Mas se for me parecendo
Que os meninos vão nascendo
Por cada uma igreja que tem lá
Sou obrigado a comprar minha
Passagem pra voltar pra cá, não é....
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (3X)


EU NÃO TENHO ONDE MORAR

eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
eu nasci pequenininho
como todo mundo nasceu
todo mundo mora direito
quem mora torto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
vivo na beira da praia
com a sorte que deus me deu
maria mora com as outras
quem paga o quarto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia


MARICOTINHA

Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Diga a Maricotinha que eu
Mandei dizer que eu
Não tô
Não tô... não vou
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Uma chuvinha, redinha, cotinha
Aí... piorou
Nem tô... nem vou
Se fizer bom tempo...


PESCARIA

Ô canoeiro
bota rede,
bota rede no mar
ô canoeiro
bota rede no mar.
Cerca o peixe,
bate o remo,
puxa corda,
colhe a rede,
ô canoeiro
puxa rede do mar.
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra Iaiá
ô canoeiro puxa do mar.
Cerca o peixe,
bate o remo,
puxa corda,
colhe a rede,
ô canoeiro
puxa rede do mar.
Louvado seja Deus
Ó meu pai.
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra Iaiá
ô canoeiro puxa rede do mar.


Letras das músicas de DORIVAL CAYMMI
Do Site: http://vagalume.uol.com.br/dorival-caymmi/

DORIVAL CAYMMI

Do Site: www.construindoosom.com.br
Imagem de: http://img389.mageshack.us/
Foto do Site: www.cinemabrasileiro.net!
DORIVAL CAYMMI

O melhor momento de "Caros Amigos", o primeiro de três DVD's sobre o Chico Buarque que recebi no passado Natal(2005), é um dueto indescritível com um senhor chamado Dorival Caymmi.

Na minha ignorância, confesso que não conhecia este músico, cuja identidade o google ajuda a descobrir:

«Dorival Caymmi nasceu em Salvador, BA, em 30 de Abril de 1914. Tranqüilidade seria uma palavra perfeita para descrevermos esse grande contador da vida dos pescadores, muitas vezes trágicas, mas contada por ele de forma suave, pura, simples.

Cantou e contou a paisagem baiana como ninguém em seu jogo diferente de ritmos. E através de músicas como: O Que é Que a Baiana Tem, A Preta do Acarajé, Você já foi a Bahia? - fez de Carmem Miranda uma verdadeira baiana.

Sua adoração pelo mar e pela natureza, acaba por colocar o homem em sua real posição - uma parte integrante dela - sem domínio, sem superioridade, sem controle. É capaz de nos mostrar toda a doçura de viver/morrer no mar, doçura de viver, doçura. E ele segue tranqüilo, com pouco mais de 80 canções em 80 anos de vida, chegando a levar anos na criação de uma, burilando um pouco hoje, descansando amanhã, retornando daqui a anos - é um bom tempo, diz ele, é um bom tempo.

Caymmi é o respeito pela vida - é seu ritmo.»

Antes do dito dueto, em que Buarque e Caymmi, trajados como acima, se afogam em carinho e meia dúzia de palavras, o protagonista do DVD aparece a dizer que, em criança, ouvia muito Caymmi, mas que a obra deste é tão única e despojada que não pode considerá-la uma influência na sua música... Ninguém é influenciado por Caymmi, porque ninguém o consegue copiar, diz no meio de um daqueles sorrisos de garoto que lhe cortam e colam o discurso.

«Se fizer bom tempo amanhã, eu vou. Mas se por exemplo chover, não vou.» ("Maricotinha")Buarque e Caymmi com o mar de fundo, calça branca e camisa às riscas, uma cadência para a qual a palavra hipnótica parece ter sido inventada.

Simples, sim. Perfeito, também.
Publicada por lisabel

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

UMA ÓTIMA SEMANA PARA TODOS MEUS AMIGOS


Myspace Message Generators

INVERSÃO DE VALORES




*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:


De mãe para mãe...


'Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.

Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos' !

Faça circular este manifesto! Talvez a gente consiga acabar com esta (falta de vergonha na cara)inversão de valores que assola o Brasil.

Direitos humanos são para humanos direitos !!!


Recebi este texto de uma amiga por e-mail.

Após ler e reler o texto, cada vez mais eu ficava indignada. É a verdade. Não é só esta pobre mãe

que sofre isto, são milhares. E com certeza, seu suor vai ajudar a pagar o que o assassino, delinquente, destruiu nas rebeliões que fazem. Alguém pensa nelas???? Na dor...????

Fica aqui a minha compeensão e indignação. E a minha parte eu fiz. Faça você a sua... Você, só você, sabe o que está ao seu alcance fazer...Elaine

A TRISTEZA E A NUVEM




A TRISTEZA E A NUVEM


Há dias em que acordo triste, sem que saiba o porquê.

É uma sensação que incomoda, como se eu ficasse, de repente, pesada, percebendo a vida difícil - muito mais do que já é - e sempre buscava sair desta melancolia, fazendo alguma coisa: indo a um cinema, ligando para uma amiga, ouvindo música... hoje resolvi pensar corajosamente sobre o que seria realmente a tristeza, sem tentar fugir dela.

Veio-me imediatamente à mente a imagem de um dia nublado, de um céu muito cheio de nuvens cinzentas e carregadas... que impediam a passagem dos raios do Sol e compreendi, então, que a tristeza, como as nuvens escuras, precisa ser dissolvida, descarregada. Eu percebi que precisava deixar chover... que as emoções, de hoje, ou de um ontem perdido no tempo, que tinham sido trazidas para o presente, se amontoando e criando aquele mal estar, precisavam se transformar, finalmente. E me imaginei chovendo... num verdadeiro temporal. Embaixo de uma chuva torrencial, me deixando molhar, inteira, sem reservas, pelo tempo que pude e fui me apaziguando, me encontrando com minha força, com meu Eu central e, enfim, melhorei.

Foi uma grande lição que aprendi e estou partilhando com vocês. A de que não passamos sem a tristeza, pois ela é um estado de inconformidade, resultante das frustrações, mágoas, que guardamos em nós e que vão se avolumando, chegando a um clímax, quando passam a doer e, por nos incomodar, podem ser analisadas, olhadas, para ser transformadas... se ousarmos encará-las.

A limpeza da atmosfera, após uma tempestade, é facilmente sentida por todos. O mesmo pode acontecer interiormente, quando nos dispomos a deixar chover... deixar acontecer e se mostrar, verdadeiramente, o que está incomodando dentro de nossa alma e aí... aceitando com naturalidade a importância do momento, podemos esvaziar o nosso ser de todo este incômodo, resultante de um acúmulo de sentimentos de não aceitação que se amontoaram, no corre-corre da vida mal digerida que levamos, mas que podem e devem ser transformados, para dar lugar a um clima interior mais ameno, mais positivo e mais harmonioso, onde a esperança, como uma estrelinha verde, poderá voltar a brilhar.

Que as águas rolem - nos rios, nas praias, das fontes, dos céus para a terra, de nosso olhos, limpando todas as impurezas que fazem parte da vida, mas que precisam ser afastadas para que a Luz possa brilhar, iluminando as consciências e festejando a Vida!

OA FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE




OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE


1. A psiquiatria é uma especialidade médica que faz fronteira com a neurologia, por um lado, e com a filosofia, por outro. Estivemos muito ocupados com seu conteúdo intrínseco, qual seja, o dos conflitos derivados de eventuais experiências traumáticas individuais, uma vez que a psicanálise foi o grande evento do século XX. Além de nos alertar para os dilemas pessoais, trouxe para o domínio da ciência algumas das grandes questões humanas, tais como o significado dos sonhos e a existência do inconsciente, os inexoráveis conflitos entre pais e filhos, a sexualidade e os problemas derivados da necessidade de repressão deste impulso para a viabilização da vida em sociedade, etc.

Creio que estamos chegando perto do fim deste tipo de reflexão sobre nossa condição. Penso que os grandes conflitos existenciais, sempre tratados pela filosofia, tomarão vulto enorme, uma vez que nossos conflitos são ínfimos diante de temas como o do medo da morte, a insignificância cósmica da condição humana, o desamparo físico e metafísico que nos envolve, etc. A reflexão filosófica passará a ser o centro, enquanto que os eventuais conflitos individuais serão a periferia daquilo que será analisado em nossa subjetividade. Exatamente o oposto do que fazemos hoje.

Por outro lado, os avanços da neurofisiologia e da farmacologia daí derivada nos trarão importantes reforços terapêuticos de natureza essencialmente orgânica. Não só os quadros depressivos e ansiosos poderão ser combatidos com eficiência crescente, mas também distúrbios de natureza alucinatória, delirante, e mesmo aqueles relacionados com a idade - entre os quais ressalta o prejuízo da memória. Cirurgias cerebrais para tratamento de sintomas específicos, relacionados não só com a epilepsia, serão realizadas com freqüência crescente. Ou seja, boa parte daquilo que hoje constitui a psiquiatria se bandeará na direção da neurologia.

Não é o caso, porém, de superdimensionarmos estes dados de previsão. O grande mistério de como as células cerebrais são capazes de gerar isto que chamamos de pensamento ainda continuará sem desvendamento. A hipótese de que algo de imaterial - a alma - tenha nos penetrado e se exerça através do sistema nervoso continuará a ser aventada, pois é mais ou menos assim que nos percebemos: portadores de uma lado material e outro, o da mente pensante, que parece totalmente separado do corpo.


2. Este setor aparentemente não material da nossa atividade cerebral, aquele que se compõe de percepções externas e internas que alimentam o pensamento, o raciocínio e a lógica, continuará a ser muito importante. Duas modificações são previsíveis: a primeira será no sentido de aprimoramento do rigor lógico, hoje muito descuidado. Isto é grave, pois tem gerado equívocos inadmissíveis causadores de grandes sofrimentos. Quando pensamos mal concluímos de modo errado e somos incapazes de levar adiante nossos projetos de vida. A eles se transferem nossos equívocos racionais.

A outra modificação consistirá na crescente importância que assumirão os chamados fenômenos paranormais. Telepatia, premonição, materialização estão entre os processos psíquicos que indiscutivelmente existem, mas que não temos a menor idéia dos ingredientes nele contidos. Não creio que saberemos muito sobre eles nas próximas décadas. Porém, conseguiremos nos livrar dessa forma simplista de pensar, que é a de que só existem as coisas cuja explicação fomos capazes de nos apropriar.

Assim sendo, conviveremos com estes fenômenos, que serão parte integrante de nossa vida cotidiana. Poderemos nos treinar para a comunicação telepática com aquelas pessoas que nos interessem, poderemos mudar objetos de lugar através da força do pensamento, poderemos levar mais a sério nossas previsões acerca do futuro. Tudo isto gerará novos e imprevisíveis avanços e trará também novas dores, novas disputas e talvez um novo tipo de poder; isto porque os "dons" paranormais não serão iguais entre os humanos.


3. Nossa mente será povoada com lembranças de situações que efetivamente vivenciamos, com pensamentos lógicos que fomos capazes de construir e também com dados que nos chegaram pela via telepática. Chegarão vindos de outras mentes. Poderão ser mentes iguais às nossas. Mas poderão ser de seres que habitam outros planetas em outros sistemas estelares. É muito provável que existam seres extraterrenos e que venhamos a nos comunicar com eles em breve; e talvez isto se dê exatamente pela via telepática.

Da mesma forma, não é impossível que sejamos capazes de nos comunicar com eventuais espíritos que porventura nos rodeiam. Não será fácil distinguir entre o que seja imaginação, telepatia com terrenos, telepatia com extraterrenos e telepatia com eventuais espíritos. É bem provável que o pensamento religioso sofra enormes modificações, de modo que serão pouco convincentes os textos místicos tradicionais. Deverão surgir novas doutrinas, que atrairão as grandes multidões. Elas estarão cada vez mais disponíveis para isso, uma vez que os novos processos psíquicos de natureza paranormal nos darão a impressão de estarmos, de novo, cercados por brutais mistérios e rodeados de magia e de espiritualidade.

CONTINUA....

CONTINUAÇÃO: OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE




OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE:

Continuação...

4. O reacender desta visão mágica e mística da vida trará consigo várias conseqüências. Uma delas será o fim da idéia de que o pensamento lógico é o único meio de chegarmos ao conhecimento - e este tipo de pensar, quando exercido será, como disse, mais rigoroso. Estará sendo reforçado o pensamento do tipo indutivo, mais rico e criativo do que a dedução. As artes florescerão depois de um longo período de aridez que já está em curso.

Em decorrência deste tipo de visão mais religiosa da vida - e também em conseqüência dos processos ligados aos limites energéticos e ecológicos do planeta - nossa tendência materialista atual sofrerá radical reversão. As pessoas se aperceberão, de modo definitivo, que os bens materiais para além dos indispensáveis não são capazes de trazer os benefícios sugeridos. A corrida consumista acabará. Ser muito apegado aos bens materiais voltará a ser visto como coisa fútil e menor. É provável que uma visão mais clara das questões metafísicas e religiosas trará aos nossos espíritos um certo tipo de alívio e serenidade que desconhecemos.

Desta forma, o trabalho também mudará de conotação. Deixará de ser visto como a maior virtude, como o que de melhor temos para fazer com nossa inteligência, agora entretida com telepatia e também com equipamentos eletrônicos cada vez mais sofisticados e interessantes. A automação diminuirá cada vez mais as oportunidades de trabalho no mundo concreto que nos cerca. É curioso prever que isto coincidirá com as alterações em nossa subjetividade que também trarão um menor apego do homem às coisas materiais e ao trabalho que é o veículo para sua aquisição.


5. Muitos dos bens produzidos em decorrência dos recentes avanços tecnológicos são relacionados com o lazer. E mais do que isto, têm a ver com entretenimentos individuais, solitários. As crianças hoje já se ocupam mais com a televisão e com os computadores do que com as outras crianças - e mesmo com os pais. Este dado objetivo da nossa nova realidade é fundamental, pois finalmente nos permite uma visão individual do ser humano. Sempre nos vimos como uma parte de um todo maior. No amor romântico, éramos a "metade" da laranja. Sempre nos sentimos incompletos e isto nos impediu de nos reconhecermos como inteiros, como unidade. Aprendemos a conceber a salvação com algo que viria de fora, do outro; isto é, que o indivíduo não se resolve em si mesmo.

Num primeiro instante este individualismo crescente apareceu como algo nefasto, como um subproduto negativo, como um alto preço que estávamos pagando pelo nosso progresso tecnológico. Com o passar das décadas, poderemos perceber que estávamos muito enganados. Perceberemos que o individualismo é, em primeiro lugar, nossa verdade maior. Isto nos levará a uma revisão definitiva do fenômeno amoroso tal como o conhecemos. A idéia de fusão de duas criaturas para formar a unidade romântica será facilmente relacionada com um anseio regressivo relacionado com nossa origem - fusão da mãe e seu feto.

O amor adulto será respeitoso dos direitos e do modo de ser dos indivíduos. Será próximo do que hoje chamamos de amizade e será muito mais gratificante do que imaginamos.

Perceberemos que o sexo é um fenômeno essencialmente individual e que as práticas que envolvem trocas de carícias não têm a importância que a ele atribuímos. Tornar-se-á um fato simples e será praticado entre criaturas de sexo oposto ou do mesmo sexo de acordo com os desejos de cada um. Será visto como algo totalmente isolado do amor, podendo - ou não - a ele se acoplar. A igualdade no modo de ser e de se comportar de homens e mulheres será inevitável, ressalvadas apenas as diferenças que são da biologia. Viveremos a igualdade possível para criaturas desiguais.

A vaidade, ingrediente importante da nossa sexualidade que nos leva a desejar muito o destaque e o exibicionismo de todo o tipo, será melhor entendida, de modo que ficará essencialmente relacionada com nossas funções corpóreas. A vaidade intelectual, que tanto mal tem feito ao nosso modo de pensar, será desprezada e rejeitada como o pior dos males. O controle sobre essa vaidade nociva será outro ingrediente que, junto com a diminuição do materialismo, tenderá para conduzir as pessoas numa direção de menos disputa e mais companheirismo. Os prazeres intelectuais crescerão juntamente com a espiritualidade e o ressurgimento das artes. Será, porém, livre deste danoso ingrediente da vaidade.


6. Talvez a mudança mais inesperada e radical que as décadas vindouras irão assistir seja aquela relacionada com o pensamento - e com a prática - moral. Vivemos sob o domínio de um modo de pensar que atribui à generosidade o papel de virtude, sendo o egoísmo o vício. Sabemos que a humanidade se divide essencialmente entre estes dois tipos, onde predomina uma ou outra destas posturas. A proporção das pessoas desta ou daquela forma é mais ou menos a mesma, distribuída igualmente entre os sexos.

Egoístas se alimentam das dádivas dos generosos. Estes se sentem melhores e superiores por causa disso. Os primeiros se sentem espertos e um tanto humilhados com seu procedimento, que é típico das crianças ainda fracas e dependentes. Na realidade, compõe-se uma espécie de recíproca dependência, uma vez que os que se dispõem a dar mais do que recebem necessitam deste tipo de auto-afirmação. Alianças deste tipo se estabelecem no amor e também nas relações profissionais.

CONTINUA...

CONTINUAÇÃO: OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE



Voltaremos a pensar, como Aristóteles o fez há 24 séculos, que a virtude está na temperança, no meio. Qualquer desvio, tanto na direção do excesso como de escassez daquela propriedade, será entendido como vício igual. Generosidade e egoísmo são, pois, vícios complementares. A virtude será o ponto de justiça. Só os justos serão vistos como portadores de um modo de ser equilibrado, onde não predomina nem a vaidade intelectual e nem as fraquezas operacionais. O desaparecimento dos generosos trará como conseqüência inevitável o fim dos egoístas; estes não terão a quem parasitar e tratarão de evoluir. Finalmente desaparecerá este duplo modo de se comportar e de pensar que hoje tanto nos confunde e nos impede de educar nossos filhos. Com qual modelo irão eles se identificar quando o pai é de um modo e a mãe do outro?

Pessoas justas construirão famílias onde a justiça irá prevalecer, onde os privilégios indevidos não existirão. Pessoas justas construirão ambientes de trabalho onde não irão mais acontecer de uns fazerem a maior parte do esforço e outros levarem os louros e as glórias. Pessoas justas não se deixam explorar. Exigem direitos iguais aos que atribuem aos outros. Não querem mais e nem menos do que aquilo que merecem. Pessoas justas construirão sociedades mais justas, nas quais as diferenças de talento definirão privilégios para uns, mas não às custas da miséria dos menos dotados.Até aí o discurso parece o de um homem de bem sonhando com um mundo melhor, que poderá ou não ocorrer. O que me deixa fascinado é que acredito que isto irá acontecer mesmo que não seja este o desejo daqueles que nos governam; e mais, irá acontecer independente da vontade dos nossos intelectuais e pensadores.

Acontecerá em virtude das alterações nos processos econômicos mundiais e será simultâneo, pois se dará ao mesmo tempo de todos os cantos do planeta. Acontecerá não por vontade dos humanistas e sim por causa dos desígnios das novas leis da economia.

A "globalização" que estamos assistindo é processo irreversível. A competição entre empresas, países, modos de produção tenderá a crescer cada vez mais. O que acontecerá dentro das empresas? Elas terão que desenvolver um sistema de convívio interno extremamente competente e cooperativo para que possam se tornar competitivas em relação à concorrência. Ora, o desenvolvimento deste ambiente cooperativo só será possível se os participantes daquele grupo de trabalho forem justos.

Se forem, como hoje, egoístas e generosos, viverão às turras, uns explorando e se sentindo pouco competentes para o trabalho efetivo enquanto que outros se sentirão competentes e mal reconhecidos pelos seus feitos. A recíproca rivalidade e inveja é responsável por tensões e competições internas que tornarão pouco competitivas as empresas assim constituídas e que necessitam de toda a energia para a disputa externa.As empresas terão que ser como times de futebol - ou de qualquer outro esporte - onde o interesse coletivo terá que prevalecer sobre os óbvios e fortes interesses individuais. As pessoas finalmente compreenderão que o seu sucesso depende mais do que tudo do sucesso do grupo.

Com isto surgirá, por necessidade e não por ideologia ou convicção, a prazerosa sensação de solidariedade e cooperação. Serão sentimentos que tenderão a se estabelecer porque são muito agradáveis. As empresas demitirão aqueles que não se integrarem neste sistema cooperativo capaz de promover a máxima produtividade e fazer delas vitoriosas nas crescentes competições do mercado internacional. Os egoístas terão que se reformar sob pena de ficarem sem trabalho. Os generosos não poderão mais exercer suas peculiaridades porque não existirão pessoas diferentes deles no ambiente de trabalho.

Aos poucos, e sem que nos apercebamos, todos teremos nos tornado pessoas justas. E isto acontecerá pelo caminho mais inesperado, qual seja, o do estabelecimento de um modo de vida de tal forma competitivo - derivado das novas regras da economia mundial - em que não poderemos mais sustentar a antiga divisão entre generosos e egoístas.


Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil.


Confira o programa "No Divã do Gikovate" que vai ao ar todos os domingos das 21h às 22h na Rádio CBN (Brasil), respondendo questões formuladas pelo telefone e por e-mail gikovate@cbn.com.br


domingo, 10 de agosto de 2008

MINHA HOMENAGEM AO MEU PAI(IN MEMORIAM)



AS FLORES QUE TU TANTO AMAVAS - AGORA TENHO CERTEZA ESTÁS EM MEIO A ELAS E NOS BRAÇOS DO PAI ETERNO....

ESTOU USANDO ESTE TEXTO DO AMIGO FERNANDO(do Orkut), PORQUE ELE TRANSMITE EXATAMENTE O QUE ESTOU SENTINDO...
O calendário diz que hoje é o teu dia, velho. Fico a contemplar, com uma nesga de inveja, os filhos colados a seus pais, transitando de mãos dadas, orgulhosos, trocando presentes e sorrisos. E os olhares felizes das crianças me dizem, me questionam: “Este é o meu pai, onde está o seu?” Não posso mais sair por aí contigo, porque já não estás aqui para o meu abraço, mas o meu orgulho, velho, não é menor que o deles. É provável que, neste dia, estejas abraçado no pescoço de Deus, a quem chamavas de Pai, como eu chamo a ti....Se o teu Pai for tão bom contigo como foste para mim, então o céu vale a pena. Boas festas, meu pai!
(Solange Rech...direitos reservados)



NUTRIÇÃO E MENOPAUSA




NUTRIÇÃO E MENOPAUSA

Por Bruna Iasi Franceschi

Nutricionista
A menopausa é o momento em que os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Não é uma doença, mas sim um estágio da vida da mulher. A principal característica desta fase é a ausência de menstruações, porém, a menopausa pode começar a se manifestar por irregularidades menstruais, menstruações escassas, menstruações mais ou menos freqüentes. Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.
Alguns sintomas da menopausa são: ondas de calor, suor noturno, insônia, menor desejo sexual, irritabilidade, depressão, entre outros. Neste período a incidência de osteoporose e risco de doenças cardiovasculares aumenta, devido à baixa de estrogênio no sangue.Veremos abaixo como a alimentação pode auxiliar em alguns destes sintomas.
OSTEOPOROSE:
A osteoporose é uma doença que se caracteriza por baixa densidade óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea, portanto, a maior risco de fraturas após traumas mínimos.
O tratamento consiste de medidas gerais e medicamentosas:
- Diminuição do consumo de álcool e café.
- Diminuição do fumo.
- Atividade física, principalmente quando realizadas contra força da gravidade (caminhadas e corridas leves).
- Exposição ao sol por pelo menos quinze minutos por dia, para aumentar a quantidade de vitamina D.
- Dieta rica em cálcio, que está presente no leite (alimento mais rico neste nutriente) e derivados, hortaliças verde escuras (couve, folhas de nabo, folhas de mostarda e brócolis), sardinhas, mexilhões, mariscos, ostras e salmão enlatado.
- Tratamento medicamentoso: consultar um médico.
Para ajudar nesta prevenção vou sugerir uma receita fácil e gostosa rica em cálcio: Brigadeirão com leite de coco. Só não pode exagerar para não engordar!!!
Brigadeirão com Leite de Côco
Ingredientes:• 1 vidro(s) de leite de côco • 2 lata(s) de leite condensado • 4 unidade(s) de ovo• 8 colher(es) (sopa) de chocolate em pó • 1 colher(es) (sopa) de margarina• 1 colher(es) (sopa) de amido de milhoModo de Preparo:Bata tudo no liquidificador, depois coloque a mistura em uma panela dupla (forma de pudim com tampa e a panela para por a água). A forma do pudim deve ser untada com margarina e açúcar, e a mistura é assada em banho-maria no fogão, por aproximadamente 45 minutos. Quando estiver morno, desinforme o pudim e granule. Rendimento: 16 porções
INSÔNIA:
A insônia é caracterizada pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final. Especialistas confirmam que a dieta influencia no processo do sono, tanto sentir fome, quanto comer em demasia pode atrapalhar o sono e causar desconforto e insônia.Existem algumas dicas que ao serem seguidas podem auxiliar em uma noite de sono mais tranqüila:- evitar bebidas estimulantes (café, chocolate, chá preto, chá mate, guaraná, bebidas a base de cola) até 2 horas antes de dormir;- tomar um copo de leite morno antes de dormir (o leite contém triptofano, um aminoácido essencial, que aumenta a produção da serotonina – auxiliando no sono);- evitar o consumo de alimentos muito temperados e condimentados antes de dormir. Estes alimentos aumentam a temperatura do organismo, podendo dificultar o sono;- evitar o consumo de alimentos muito gordurosos antes de dormir (que podem causar dificuldade na digestão e sono agitado);- evitar o consumo de bebidas alcoólicas (que podem ter o efeito estimulante);- consumir chá de ervas (camomila, erva doce) antes de dormir;- tomar um copo de suco de maracujá com um pouco de açúcar antes de dormir;- não dormir em jejum.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES:

As Doenças Cardiovasculares são as doenças que alteram o funcionamento do sistema circulatório. Este sistema é formado pelo coração, vasos sangüíneos (veias artérias e capilares) e vasos linfáticos. Entenda-se que na menopausa ocorre a ausência de estrogênios que são hormônios protetores contra estas doenças, que incluem a pressão alta e dislipidemias (colesterol e trgiclicérides aumentados).Existem algumas orientações a serem seguidas para prevenir estas doenças:- evitar consumo excessivo de sal;- evitar frituras e alimentos gordurosos;- evitar consumo de embutidos (presunto, mortadela, salame);- consumir de 3-4 porções de frutas ao dia;- consumir de 3-4 porções de legumes e verduras ao dia;- dar preferências às carnes magras;- optar pelo leite desnatado no lugar do integral;- evitar o fumo;- praticar atividade física (30 min, 5 vezes por semana). Para incentivar esta alimentação saudável, segue abaixo uma receita light e gostosa!
Lasanha Verde Light
Ingredientes:• 1 pacote de massa de lasanha verde• 500 g de ricota• 1 cebola grande ralada• 500g de carne magra moída• azeite• sal a gosto• 3 tomates grandes
Modo de Preparo:
Colocar meio litro de água para ferver em uma panela grande. Adicionar os tomates por cinco minutos, retirar e bater no liquidificador, até formar uma pasta cremosa, separe. Em uma panela colocar o azeite, a cebola, a carne moída, o sal a gosto e quando estiver bem refogado, colocar o tomate batido.
Em um refratário, colocar uma camada de molho, uma camada de massa, uma camada de ricota, e assim sucessivamente, até encher o recipiente.Levar ao forno por 30 minutos.
Rendimento: 6 porções.
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PAZ




sábado, 9 de agosto de 2008

HOMENAGEM AOS PAIS





Homenagem ao Pai
Pai, você é a razão de minha vida.

Deus é realmente maravilhoso, ele criou o mar

para encantar o universo com o mistério de suas águas.

Ele criou a natureza, para brilhar no nosso amanhecer,

com o frescor da sua beleza,

ele colocou estrelas no céu,

para que iluminasse os nossos caminhos.

E ele, na obra máxima de sua criação, me deu você!

Pai querido que enfeita o meu caminho e

alegra os meus dias com o sorriso e sua força.

Sem você Pai, o que eu poderia encontrar...

caminharia pelo mundo sem ter os braços abertos, mas sim;

de punhos fechado, de olhos cerrados, e coração solitário.

Você representa todos os meus sonhos,

é por você que construo castelos,

é para você que escrevo histórias

nas páginas da minha história,

da nossa história, do nosso cotidiano.

Pra mim, basta apenas Pai, que caminhe comigo

Ajudando a contar as estrelas do céu,

Ensinando-me a traçar novos rumos,

ensinando-me novamente ser aprendiz,

porque você tem o poder de trazer ao meu mundo o brilho da lua,

a magia da noite,

a suavidade da brisa, o calor do sol.

Você foi o mais maravilhoso presente de Deus,

sem você não haveria motivo para eu existir...

Obrigado, te amo muito.
Postado por Gladiador do Universo