NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MAIS HUMOR - TIPOS DE ASSALTANTES

Tipos de Assaltantes
ASSALTANTE CEARENSE - Ei, bixim... Isso é um assalto!!! Arriba os braços e num se bula nem faça munganga... Passa vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato p'ra fora... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia...
ASSALTANTE MINEIRO - Aqui ó! Prestenção!!! Isso é um assarto, uai... Levanta os braço e fica quetin quesse trêin na minha mão tá cheím de bala... É mió passá logo os trocado que eu num tô muito bão hoje não! Vai andando, sô.... Uai, tá esperando o que, uai? Ara,sô!
ASSALTANTE GAÚCHO - O gurí, ficas atento... Báh, isso é um assalto... Levantas os braços e te aquieta, tchê! Não tente nada e tome cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade... Passa os pilas prá cá! E te manda a lá cria, senão o quarenta e quatro fala!!
ASSALTANTE CARIOCA - Aí, seguiiiinnte mermão... tu se fudeu; aí, isso é um assalto... Perdeu ... perdeu... Me dá a grana e levanta os braços aí, rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra caralho... Aí, sai fora, sai fora e não olha pra trás, se não te queimo, valeu?
ASSALTANTE BAIANO - Ô meu rei....(longa pausa)........ Isso é um assalto... Levanta os braços, mas não se avexe não... (outra pausa) Se num quiser nem precisa levantar, p'ra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... Num repara se o berro está sem bala, mas é p'ra não ficar muito pesado... Não esquenta, meu irmãozinho, vou deixar teus documentos na próxima encruzilhada...
ASSALTANTE PAULISTA -Pôrra, meu... Isso é um assalto, meu.... Alevanta os braço, meu.... Passa a grana logo, meu... Mais rápido! Desencana meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintian, meu.... Pô, se manda, meu...
ASSALTANTE CANDANGO (QUE VIVE EM BRASÍLIA) - Caro povo brasileiro! No final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: energia, água, esgoto, gás, passagem de ônibus, IPTU, IPVA, lincenciamento de veículos, seguro obrigatório, gasolina, álcool, imposto de renda, IPI, ICMS, PIS, COFINS ... E como sempre, vocês vão ficar bem quietinhos, sem fazer nada... E vão votando, vão votando..!

Escrito por † † † Amanda Paladino† † † às 13h38

MAIS UM POUCO DE HUMOR

O FILHO ROQUEIRO

de um pastor da igreja está prestes a completar 18 anos.

Louco para dirigir, o rapaz resolve pedir o carro emprestado ao pai.

Depois de pensar um pouco, o pastor responde:
- Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo. E aí voltamos a conversar.

Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai se pode usar o carro.
- Filho, eu estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo! E como fica o nosso trato?
- Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado - responde o filho.
Sansão usava cabelos longos, Noé também... até Jesus tinha cabelos compridos; e todos eram boas pessoas!
E o pai:
- É verdade... e todos eles andavam a pé.

gARIMPADO DA NET.....

AMENIDADES COMO CONQUISTAR UMA MULHER

Como conquistar o coração de Um Mulher (garantido)

Não resolva tudo com ignorância;
Não cuspas no chão;
Escove os dentes;
Não coces o saco à frente dela;
Lava as mãos quando saíres da casa de banho;
Não mastigues de boca aberta;
Não arrotes alto. Aliás, não arrotes;
Não palites os dentes em público;
Corta e limpa as unhas. Não roa as unhas;
Não fale mal da mãe dela. Aliás, ama a mãe dela;
Usa desodorizante (que preste);
Não diga palavrões;
Não seja engraçadinho com os outros;
Não tenha ciúmes dela;
Deixa-a ter ciúmes de ti na medida que ela quiser; ela pode;
Não fique barrigudo. Aliás, não engorde;
Não tenha chulé;
Não olhe para outras mulheres. Aliás, não existem outras mulheres;
Não fale da tua ex-namorada. Aliás, tu nem tiveste nenhuma antes dela;
Não comente as tuas experiências sexuais. Aliás, eras virgem, lembras-te?
Não procure demais, nem esquecer totalmente
Nunca diga eu te amo!
Deixa-a conversar durante horas ao telefone;
Discute sempre o relacionamento, mesmo que não tenha o que discutir;
Faz a barba todos os dias para não a arranhares;
Diz a todo momento que ela é a mulher mais linda que você já viu;
Elogia-a sempre quando ela vestir uma roupa, mesmo que seja de todo dia;
Repara quando ela cortar o cabelo, mesmo que seja apenas as pontinhas, e diz sempre que ficou lindo...

Garimpado da net....

UMA CARTA AOS JOVENS E PAIS



CARTA DE UMA PATRICINHA AOS JOVENS E A TODOS OS PAIS

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dani, minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil,

antes que seja tarde demais.
Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis.
Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa.
Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.
Sempre me destaquei pela minha beleza física,

chamava a atenção por onde passava.
Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus.
Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.
Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinemas, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994.
Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego.
Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.
Aquela movimentação de gente era "trimaneira".
Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada.
Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal, curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam.
Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.
Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual.
No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio.
Nem imaginava que naquele dia eu

estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite.
Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram.
No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando.
Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.
O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína.
Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUES".
Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.
Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível.
Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa,

e eu precisava no mínimo 5 doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos".
Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e

dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender

ou trocar por drogas.
Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário

para conseguir dinheiro.
Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.
Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas

para tentar reverter o quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias,

mas logo estava me picando novamente.
Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.
Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.
Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu,

mas percebo que é tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS. Por favor, repassem esta carta.

Este era o último desejo de Patrícia

Escrito por Mandinha às 11h58

GARIMPADO DA NET,,

SUJESTÕES DE EPITÁFIOS.... HUMOR

SE VOCÊ É...


ESPÍRITA: Volto já.
AGRÔNOMO: Favor regar o solo com Neguvon. Evita vermes.
ALCOÓLATRA: Enfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGO: Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL: Alguém aí me ajude!
BROTHER: Fui!
CARTUNISTA: Partiu sem deixar traços.
DELEGADO: Ta olhando o quê? Circulando, circulando.
ECOLOGISTA: Entrei em extinção.
ENÓLOGO: Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma formol e after tasting que denota a presença de microorganismos diversos.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO: É no túmulo ao lado.
GARANHÃO: Rígido, como sempre.
GAY: Virei purpurina.
HERÓI: Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO: Eu não disse que estava doente?!?!
HUMORISTA: Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO: Foi doce morrer no mar.
JUDEU: O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta do lojinha?
PESSIMISTA: Aposto que vai faze mó frio no inferno.
PSICANALISTA: A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
SANITARISTA: Sujou!!!
SEX SYMBOL: Agora, só a terra vai comer.
VICIADO: Enfim, pó...

GARIMPADO DA NET

sábado, 6 de agosto de 2011

DEPRESSÕES

O que são depressões?

Depressões são quadros clínicos de rebaixamento do estado de ânimo, vivenciados com tristeza, desânimo extremo e inibição das funções psicofísicas. Há diversos tipos de depressões, que vão desde aquelas que são reações a acontecimentos traumatizantes até outras extremamente graves, verdadeiras doenças depressivas, chamadas depressões maiores, ou endógenas, em virtude de sua causação interna. A diferença

entre elas não é apenas de intensidade, mas também de natureza. Enquanto as depressões reativas passam-se apenas no plano psíquico, as últimas afetam também o corpo. Além do sentimento de tristeza elas também alteram negativamente o brilho dos olhos, o tom da voz, a agilidade dos movimentos, os ritmos fisiológicos, etc.

Nas depressões-doença parece não haver acontecimentos externos desencadeantes e elas sobrevêm mesmo “quando tudo está azul”, à diferença das reações depressivas, nas quais é possível reconhecer um evento desencadeador. As causas delas parecem ser transtornos bioquímicos dos neurotransmissores cerebrais, geneticamente transmitidos. As depressões reativas são devidas a eventos desairosos da vida, como morte de pessoa querida, separações conjugais, fracassos econômicos, etc.

Em quem ocorrem as depressões?

Estima-se que cerca de 15 a 20% da população sofra pelo menos uma experiência depressiva em algum momento da vida.A depressão é mais frequente em pessoas com idade entre 25 e 45 anos.

Em alguns países (como a Austrália, por exemplo), uma em cada quatro mulheres e cerca de um em cada oito homens de meia idade já sofreram de depressão.Também pode acontecer em crianças e adolescentes, em situações como separação dos pais, problemas na escola e rejeição. Os sintomas da depressão nas crianças são diferentes daqueles dos adultos e incluem tristeza, incapacidade de se divertir, irritabilidade, dores de cabeça, cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, dificuldades de concentração ou alterações do sono e da alimentação.

As mulheres são mais afetadas pelas depressões, na proporção de 2 para 1. Esta diferença, contudo, não existe em crianças ou a partir dos 50-55 anos, o que sugere que ela se deva também a fatores hormonais.

Quais as causas da depressão?

As depressões têm causas múltiplas. Acredita-se que nas depressões endógenas haja uma grande participação hereditária, via transtorno dos neurohormônios cerebrais. As outras depressões são causadas por fatores estressantes, como estilo inadequado de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola, etc.

Quais os sintomas mais comuns das depressões?

Três sintomas estão inevitavelmente presentes nas depressões graves, geralmente endógenas:

  1. Profundo sentimento de tristeza, desesperança e pessimismo. Geralmente esse sintoma se acompanha também de ansiedade e sensação de vazio afetivo.
  2. Inibição psicomotora, que implica em diminuição e lentidão das atividades motoras e dos ritmos fisiológicos.
  3. Lentidão do curso do pensamento, fala escassa e lenta, dificuldades de concentração, raciocínio e memorização.

Outros sintomas comuns são: ansiedade, isolamento, falta de vontade de realizar qualquer tarefa, choro imotivado, maus resultados no trabalho ou na escola, vontade de ficar só, intolerância a barulhos, tristeza persistente, baixa auto-confiança e auto-estima, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, diminuição do peso, pensamentos de suicídio, inquietação, irritabilidade, auto-agressividade, desleixo no vestir, falta de apetite e perda de peso, incapacidade de sentir prazer, perda de interesses, cansaço desproporcional ao esforço.

Os pensamentos dos depressivos têm sempre um tom pessimista e eles se sentem sem valor, culpam-se injustificadamente por acontecimentos atuais ou passados, sentem-se fracassados. Nos casos mais graves crêem-se irremediavelmente arruinados. Muitas vezes esses deprimidos têm pensamentos de suicídio, que podem levar a efeito. A morte às vezes é vista por eles como “a única saída”. A taxa de suicídio entre depressivos é trinta vezes maior do que a média da população geral. Todo deprimido endógeno deve ser tratado como um suicida em potencial, mesmo que não mencione essa possibilidade. Mais grave ainda é quando esses pacientes, crendo que seus familiares também estão arruinados, os matam, num chamado “suicídio altruísta”.

As depressões endógenas menos intensas, ou as reativas, frequentemente são relatadas pelos pacientes como estando "na fossa" ou com "baixo-astral" e às vezes aparecem como sentimentos de raiva persistente ou tentativa constante de culpar os outros, dores pelo corpo e outros sintomas vagos e indefinidos, etc. Quando se manifestam sob a forma de outros sintomas que não os classicamente depressivos, costuma-se chamar a elas de “depressões mascaradas”.

Diferentemente das duas formas citadas, há aquelas depressões das pessoas cronicamente tristes e pessimistas, em formas mais leves e de causa constitucional ou adquirida, às quais se denominam distimias, transtornos depressivos da personalidade ou depressões neuróticas. Costuma-se também chamar “endo-reativas” a algumas dessas depressões, por entender-se que na causação delas há a conjunção de fatores internos e reacionais. As pessoas distímicas cometem suicídio na mesma proporção que os deprimidos graves e devem, pois, serem objetos do mesmos cuidados que elas.

Qual o tratamento das depressões?

As depressões são doenças reversíveis e, se tratadas adequadamente, curam-se completamente. O tratamento básico das depressões endógenas é feito com medicamentos antidepressivos. Os antidepressivos são medicações que, em geral, não causam dependência e são bem tolerados e seguros, se prescritos de maneira correta e devidamente monitorados pelo médico.

A principal atuação dos antidepressivos é no aumento das monoaminas nas fendas sinápticas cerebrais. Eles também são usados com sucesso no tratamento de diversos outros transtornos como transtornos de ansiedade e fobias e constituem um dos grandes avanços terapêuticos da psiquiatria. Atuam mais eficazmente nas depressões endógenas do que nas reativas. Esse campo da terapêutica psiquiátrica continua em franco progresso e a cada momento surgem novas medicações, mais eficazes e com menores efeitos colaterais.

Nas depressões endógenas podem ocorrer sintomas ostensivamente psicóticos (como delírios e alucinações). Nesse caso, o tratamento medicamentoso é mandatório, além do acompanhamento psicoterápico, coadjuvante.

Em alguns casos, dependendo do conjunto de sintomas, faz-se necessário associar outras medicações, como ansiolíticos ou antipsicóticos. A eletroconvulsoterapia, também conhecida como eletrochoque, pode ser utilizada nas depressões graves, que não tenham obtido resposta satisfatória com os medicamentos.

Nas depressões reativas, a psicoterapia é o tratamento básico mas as medicações são um complemento necessário. Por vezes, ela é o tratamento exclusivo.


ABC.MED.BR, 2011. Depressões. O que são?. Disponível em: