NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

ESPOSA MUITO ESPERTA






ESPOSA MUITO ESPERTA

Classe é classe!
O marido chega em casa as 18:00h e diz a mulher que teria uma reunião às 22:00hs, mas que ele não iria pois considerava isto um absurdo. Mas a mulher, preocupada com o marido, o convence que o trabalho é importante.O maridão esperto então vai tomar um banho para se preparar e pensa:'Foi mais fácil do que eu pensava!'
Como toda mulher, quando o homem entra no banho ela revista o bolso do seu paletó e encontra um bilhete onde estava escrito:
'Amor,estou esperando por você para comermos um pato ao molho branco.Beijão, Sheila'.
Quando o marido sai do banho encontra sua mulher com uma camisolinha transparente, sem calcinha, toda fogosa deitada de bruços. O marido, ao ver aquela bundinha sob a transparência não resiste e cai matando. A mulher lhe dá um trato completo e ele, exausto, vira pro lado e adormece.
Quando vai chegando a hora, a mulher acorda o marido, que não quer mais ir a reunião, mas novamente ela o convence da importância do trabalho.Ao chegar na casa da amante, o cara está arrasado.Cansado diz a ela que hoje trabalhou muito e que só iria tomar um banho e descansar um pouco.Como toda mulher, ao entrar no banho ela revista o bolso de seu paletó, e encontra um bilhete onde estava escrito:
'Querida Sheila, o pato foi, mas o molho branco ficou todo aqui.
Beijão, A Esposa.'
(Luis Fernando Verissimo)

sábado, 25 de outubro de 2008

PAPAI NOEL DE AMOR...




PAPAI NOEL DE AMOR
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CEDO??? NÃO, PARA FAZER SORRIR UMA CARINHA TRISTE..!!
Recebo essa mensagem todos os anos, e nunca consegui colocar em prática, por deixar pra ultima hora.
Mas dessa vez recebi bem cedo, e estou pronto pra aderir.
Vejam se não é uma boa idéia.
Assunto: NATAL 2008 - ESPALHE ESSA IDÉIA
Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal?
Sim ... Natal ... daqui a pouco ele chega .
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Há a informação de que aparecem pedidos inacreditáveis.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...
É uma idéia.
É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
DIVULGUE PARA SEUS AMIGOS, TEM MUITA GENTE QUE NÃO SABE DESTE SERVIÇO DOS CORREIOS..
Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando deixamos de acreditar e
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel!!!
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

POR UMA CULTURA DA PAZ




POR UMA CULTURA DA PAZ[1]

Vera Maria Candau[2]

Não é fácil situar-nos diante da questão da paz na atual situação do mundo e do nosso país. Corremos o risco ou de negar a realidade ou de não reconhecer o sentido profundamente antropológico e político-social do anseio de paz presente nos indivíduos e nos grupos sociais.
Numa contraposição clássica, paz se opõe a guerra. Depois da Segunda Guerra Mundial até praticamente o final da década de oitenta, o mundo viveu sob a tensão da chamada Guerra Fria. Expressão certamente curiosa que tentava distinguir situações onde a guerra passava por operações bélicas, cada vez mais sofisticadas, daquelas em que as “armas” em “frias”, se situavam no plano ideológico, científico e cultural. Certamente neste período não faltaram também as guerras “quentes” que ceifaram muitas vidas... No entanto, com a queda do Muro de Berlim, com a derrota do socialismo real, a afirmação da hegemonia absoluta do capitalismo como sistema econômico em sua fase neoliberal, da democracia formal e da perspectiva do “fim da história”, tudo parecia resolvido em sua dinâmica fundamental e a verdadeira paz seria alcançada. Era somente uma questão de tempo. O caminho estava traçado.
A década dos 90 veio desmanchar este sonho. As guerras “quentes” não desapareceram. Multiplicaram-se. Com uma característica especial: a maioria se desenvolve principalmente no interior dos países, entre grupos sociais, culturais, religiosos, étnicos, etc. As formas de violência se multiplicaram. Além disso, hoje podemos falar também das “guerras surdas” da fome, da exclusão, da pobreza, do narcotráfico, da intolerância racial, da marginalização e do preconceito. Estas guerras não matam menos nem criam melhores condições para se construir a paz. Os tratados negociados entre governos, por mais frágeis que muitas vezes são, significam um passo importante para buscar solução, construir a paz, nas guerras convencionais. No entanto, a “guerra surda”, é um fenômeno diluído na sociedade, que penetra os diferentes espaços sociais. Afeta comportamentos pessoais e coletivos, mentes, corpos e corações. Necessita outros processos de negociação e outras categorias para ser enfrentada. É neste contexto que a educação tem de se perguntar qual é o seu papel e como pode colaborar para a construção de uma cultura da paz.


A PAZ NÃO EXCLUI O CONFLITO

É freqüente a afirmação de que paz é ausência de conflito. Se nos colocamos nesta perspectiva, idealizamos a paz, pois o conflito é inerente a vida humana. Não há crescimento pessoal sem que passemos por momentos de crise e conflito. Também no plano social, o conflito é parte da dinâmica de relações e confronto de interesses. Numa sociedade pluralista, o reconhecimento da diferença, em suas diversas configurações passa por processos de confronto social, sem os quais é impossível que o reconhecimento e a conquista de direitos se dê.
Para Federico Mayor (1999:2) , atual presidente da UNESCO, não pode haver paz sustentável, sem desenvolvimento sustentável. Não pode haver desenvolvimento sem educação ao longo da vida. Não pode haver desenvolvimento sem democracia, sem uma distribuição mais eqüitativa dos recursos, sem a eliminação das disparidades que separam os países avançados daqueles menos desenvolvidos.
Nesta perspectiva a construção da paz exige uma postura ativa. Não pode ser reduzida a uma cidadania passiva, se é possível chamá-la de cidadania, que se limite aos aspectos formais dos ritos democráticos. Construir a paz supõe ação, respeito pelos direitos humanos, luta não violenta contra tudo que desconhece a dignidade humana, afirmação do estado de direito, articulação entre políticas de igualdade e de identidade, entre igualdade social e diferença cultural.


EDUCAR PARA A PAZ


É neste horizonte de preocupações que nos queremos situar para procurar identificar algumas notas características de uma educação para uma cultura da paz.
Não se pode falar de educar para a paz se, em primeiro lugar, não se favorecer a análise da realidade. Abrir os olhos, ser capaz de reconhecer as contradições do mundo em que vivemos, é fundamental. Uma educação para a paz não pode ser um processo que leva, de alguma forma, a velar a realidade, a calar as diferentes vozes, particularmente as dos excluídos, a não enfrentar a desigualdade e a exclusão crescentes na nossa sociedade. O primeiro passo para uma educação para a paz é andar com os olhos abertos, não se negar a enfrentar a realidade por mais dura e desconcertante que seja e não querer “ proteger” as crianças e adolescentes da dimensão dura da vida. No entanto, não basta ser capaz de ver, analisar, conhecer, é necessário também se situar diante desta realidade, compreender os mecanismos que perpetuam a exclusão e as desigualdades e produzem violência., assim como os esforços de tantas pessoas, grupos, organizações para criar uma realidade diferente.
A paz não pode ser construída como um elemento isolado. É indissociável da justiça e da solidariedade. Paz, justiça e solidariedade constituem um conjunto e não se pode separar qualquer destes elementos dos demais. Querer a paz exige favorecer a justiça e construir solidariedade. A paz é um produto que se constrói com estes diferentes componentes. Não é somente uma meta a ser alcançada. É também um processo, um caminho. Neste sentido, é importante radicalizar a capacidade de diálogo e de negociação. Não construiremos a paz se não nos desarmarmos das nossas armas materiais, mas também se não desamarmos nossos espíritos, nossos sentimentos, tudo o que há em nós de negação do outro, de não reconhecimento, de prepotência, de exclusão dos “diferentes”. Para educar para a paz é fundamental desenvolver a capacidade de diálogo e de negociação sem limites. Sempre é possível conversar, expressar a sua palavra, resgatar o melhor de nossas experiências, ressituar as questões, construir plataformas de negociação no plano interpessoal, grupal e social. Trata-se de trabalhar muito a capacidade de escuta do outro, de deixar-se afetar, de repensar as próprias convicções, idéias, sentimentos, de desenvolver a capacidade de negociação, básica para construir com outros, conjuntamente. Em sociedades e culturas autoritárias como a nossa esta é uma dimensão fundamental.
A cultura da violência está cada vez mais presente nos diferentes ambientes sociais, da família ao Estado. A escola não está imune a esta dinâmica. A solução para esta problemática é, em geral, buscada acentuando-se as políticas de segurança. As situações passam a ser exclusivamente uma questão de segurança, de responsabilidade da polícia. Mais polícia nas ruas e nas escolas, mais repressão e punição, mais controle. É reforçada a lógica da contraposição de forças, o que é antagônico a uma cultura de paz. Uma educação para a paz procura desenvolver uma cultura dos direitos humanos, que passa pelo reconhecimento da dignidade de cada pessoa, pelo resgate da memória histórica, por nomear os mecanismos que favorecem em cada um de nós e no corpo social as reações violentas, pela expressão de sonhos partilhados, pela construção de um horizonte comum de vida e de sociedade que assuma a diferença positivamente.
No seminário promovido em novembro de 1999 pelo Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH) da Costa Rica, sobre a Educação em Direitos Humanos na década de 90 no continente latino-americano, se afirmou que hoje era importante reforçar três dimensões da educação em Direitos Humanos. A primeira diz respeito à formação de sujeitos de direito. A maior parte dos cidadãos latino-americanos temos pouca consciência de que somos sujeitos de direito. Outro elemento fundamental na educação de Direitos Humanos é favorecer o processo de "empoderamento" (“empowermwnt”) principalmente orientado aos atores sociais que historicamente tiveram menos poder na sociedade, ou seja menos capacidade de influir nas decisões e nos processos coletivos. O "empoderamento" começa por liberar a possibilidade, o poder, a potência que cada pessoa tem para que ela possa ser sujeito de sua vida e ator social. O "empoderamento" tem também uma dimensão coletiva, trabalha com grupos sociais minoritários, discriminados, marginalizados, etc, favorecendo sua organização e participação ativa na sociedade civil. O terceiro elemento diz respeito aos processos de mudança, de transformação necessários para a construção de sociedades verdadeiramente democráticas e humanas. Um dos componentes fundamentais destes processos se relaciona a "educar para o nunca mais", para resgatar a memória histórica, romper com a cultura do silêncio e da impunidade que ainda está muito presente em nossos países. Somente assim é possível construir a identidade de um povo, na pluralidade de suas etnias, e culturas. Estes componentes, formar sujeitos de direito, favorecer processos de empoderamento e educar para o “nunca mais”, constituem hoje o horizonte de sentido da educação em Direitos Humanos.
Uma quarta característica da educação para a paz é o reconhecimento da pluralidade. Não querer uniformizar, não querer que todos pensem da mesma maneira, nem atuem do mesmo modo. Supõe manejar a pluralidade e a diferença. Romper com o etnocentrismo, não hierarquizar os “outros”, pessoas, grupos sociais ou culturas, como inferiores ou superiores a mim, ao meu grupo ou cultura. Procura reconhecer a contribuição de cada um a partir da diferença. Uma educação para a paz supõe uma educação para o reconhecimento da pluralidade e da diferença, exige uma educação intercultural, que promova o diálogo entre diferentes grupos e culturas.
A paz é uma aspiração humana profunda. Todos queremos a paz. Conosco mesmo e com os demais. A paz social e a paz na dimensão planetária. Aspiramos a um amadurecimento humano pleno que não esteja bloqueado pelo medo, a insegurança, a falta de confiança nos demais, por sentir-se excluído, pela falta de auto-estima e pelas diferentes formas de violência. A educação para a paz supõe liberar o dinamismo profundo de crescimento de cada pessoa e de cada grupo humano, indispensável para se assumir a vida como uma aventura positiva, para enfrentar riscos e empenhar-se em construir com outros novas possibilidades de futuro. A sociedade nova que sonhamos exige atores sociais comprometidos, processos coerentes com o que se pretende alcançar, que enfatizem métodos pacíficos e não violentos – a paz é processo e produto.
A paz é um modo de viver o humano, de enfrentar os problemas e conflitos, de promover uma maneira não violenta de lutar pelos direitos humanos, capaz de reconhecer o outro e de realizar ações e processos coletivos. A paz é responsabilidade de
todos. Governo e sociedade civil. Homens e mulheres. Crianças, adultos e idosos. Afrodescendentes, indígenas, brancos, mestiços, etc. Todos temos que expressar nossa voz. Somente na sinfonia de diferentes vozes podemos construir a paz.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UNESCO: Mobilização Global para uma Cultura de Paz e não-violência. 1999 (home page: http://www.unesco.org/cpp
[1] Texto publicado na revista Nuevamerica / Novamerica, Rio de Janeiro, n. 86 , 2000
[2] PUC –Rio/Novamerica


Do Site: www.dhnet.org.br/.../v_03_porumacult.html

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

sábado, 18 de outubro de 2008

18 DE OUTUBRO - DIA DO MÉDICO

Mundo dos Recados




MundodosRecados.com.br - Recados Animados e Gifs com Glitter!

OPINIÃO DE UM HOMEM SOBRE O CORPO FEMININO!





Opinião de um homem sobre o corpo feminino!


Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.


As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.


Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eureitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.


É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.


Entendam de uma vez!


Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda. As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.


O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.


Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.


Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos. Cuidem-no!


Cuidem-se!


Amem-se! A beleza é tudo isto.


Paulo Coelho

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

UM PARAÍSO

VOCÊ EXISTE NO SEU RELACIONAMENTO




Você existe no seu relacionamento?

:: Silvia Malamud ::
Cláudia e sua história:

- Claudia, em sua queixa principal, situava-se na dificuldade que tinha em se desvincular das lembranças nostálgicas que envolviam um namorado que teve antes do atual. Contou, com a voz embargada pelas fortes emoções, que havia permanecido por quatro anos com ele, e que ela mesma rompera o relacionamento, mas que ainda sofria com tudo o que havia acontecido. Revelou ter passado uma adolescência achando-se feia e com a certeza de que ninguém, em sã consciência, iria gostar dela. Lembrou-se que o irmão vivia confirmando essa sua suspeita dizendo que a mesma era pavorosa. Como conseqüência, acabava gostando de quem não gostava dela e constantemente sentia-se solitária. Foi ao entrar na faculdade que conheceu este seu ex-namorado. Ele estava um ano na sua frente.

Cláudia definiu o relacionamento como algo de maravilhoso, dizendo que vivia totalmente para ele e ele para ela. Não percebia na época, mas acabou se afastando de tudo e de todos. “Tínhamos o nosso mundo e nada mais”, confirmava ela em suas falas. Isto durou até o ano em que ele terminou a faculdade. Foi então que ambos decidiram morar na Nova Zelândia, afastando-se ainda mais de tudo e de todos. “Num primeiro momento, tudo foi maravilhoso”, comenta Claudia. Durante dois anos não comprou absolutamente nada para si mesma, economizando todo o dinheiro que recebia para ajudar o namorado a completar seus estudos por lá. Tinham um projeto de se casarem e morarem lá também. Neste meio tempo, Cláudia teve que voltar para o Brasil para que pudesse continuar a faculdade e logo ao chegar por aqui percebeu o quanto havia se isolado de tudo para ficar com o namorado. Começou, então, a fazer novas amizades e quanto mais saía para conhecer pessoas, mais se sentia melhor participante do mundo e da vida.Notou que o namorado era uma pessoa legal, porém muito ciumento. Percebeu que estava anteriormente sufocada e não sabia. Quando voltou para Nova Zelândia, sentiu uma repulsa muito grande e incomum por ele. Não tinha a intenção de romper, mas algo dentro de si mesma falou mais forte. Permaneceu algum tempo lá, mas já estava diferente, ele também notou chegando até a pensar que Cláudia houvesse arrumado outro namorado...No decorrer do processo terapêutico, lembranças de episódios do passado mostravam a si mesma o quanto tinha se negligenciado como pessoa neste relacionamento e na sua vida.Em outras sessões, Cláudia queixou-se do trabalho que fazia observando que não estava mais motivada, observando também a sua dificuldade em se impor horários fixos, posto que o tipo de trabalho que exercia não a exigia neste sentido. Cláudia, na época, dirigia algumas farmácias.Em uma das sessões, revelou que todos os seus gostos pessoais, desde os mais simples até os mais íntimos eram de algum modo satisfeitos pelo ex-noivo. Falou que funcionavam como uma única pessoa e que percebia que este tipo de ação do namorado a empurrava de modo obscuro para que ela deixasse gradativamente de ter desejos e motivações pessoais. Com o tempo, os desejos e motivações passaram a ser apenas os do namorado.Contou que mesmo não sentindo prazer sexual algum com o namorado, sentia -se totalmente envolvida dentro do mundo à parte que haviam criado para ambos.Toda essa percepção se deu durante o processo terapêutico e enquanto o namorado terminava seus estudos na Nova Zelândia. No final do ano, quando o noivo retornou ao Brasil, no instante de recebê-lo Cláudia é tomada por um sentimento de intensa repulsa e acaba rompendo com o noivado. Recorda da dor que causou ao ex-noivo, mas reconhece que naquele momento só queria se sentir aliviada. Nesta época, a paciente começava a desenvolver uma amizade com o seu atual noivo (hoje ela está com outro).Neste meio tempo, a cliente contou que se aproximou mais e mais de seu atual noivo, até que começaram a namorar. Namoro este que desde o começo mostrou ser totalmente diferente do tipo de relacionamento anterior.No decorrer das sessões, revela a sua dificuldade de contato com os pais, lembra-se que desde pequena tem a sensação de nunca ter sido vista por eles. Reclama de ter uma mãe que impõe sua vontade sobre todos da família sem se preocupar com o que cada um sente e que a mãe sempre acaba vencendo a todos. Durante o processo terapêutico, Cláudia gradativamente começa a valorizar mais o seu trabalho, percebe que não é tão fácil conquistar o posto alcançado por ela e entra em contato com colegas que almejam um emprego como o seu. A paciente está em fase de organizar-se para seu casamento que será no final do próximo ano. Percebe quantas dificuldades tem em relação a limites e nota que não poucas vezes entra em atrito com o noivo quando este lhe limita os gastos. Começa a se dar conta que com o casamento, não terá mais o tipo de vida que teve com o ex-noivo. Percebe que vai ganhar em maturidade e perder na sensação de antes em que tudo podia, mas que não estava em contato com a vida como ela é: com frustrações, mas também cheia de possibilidades de conquistas.Em terapia, Claudia, ora sofre de saudades do antigo noivo e de sua vida com ele, ora revela querer casar com este noivo de agora. Passa por fortes momentos em que quer jogar tudo para o alto. Num dado momento, só pensa em dormir e se vê cheia de dificuldades para com as rotinas da vida e em outros momentos está animada com tudo.Cláudia menciona que tem um relacionamento sexual bom com o noivo e que, ao contrário do relacionamento anterior, com este sente prazer, mas também tem momentos que não quer sexo preferindo se isolar em seu mundo pessoal.

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Compreendendo a história de Cláudia:

Cláudia é produto de uma organização familiar com uma mãe altamente invasiva e autoritária e de um pai aparentemente omisso por não dar um corte eficiente no estilo da mãe. O ideal de tudo o que existe fica no que a mãe presume ser importante. Crescendo neste tipo de dinâmica familiar e mesmo em busca de uma certa autonomia para o seu eu, Cláudia só consegue funcionar em meio a uma definição muito frágil e pouco clara sobre si mesma. Nem sempre próxima à realidade. Seus relacionamentos com as pessoas e com o mundo, por consequência, tendem a ser superficiais e dentro de um contexto simbiótico, onde definitivamente ela não sabe o que é ela e o que é o outro.Ainda dentro desta dinâmica de funcionamento, podemos perceber que quando a paciente termina o relacionamento com o noivo, persiste o mecanismo de negação quando a mesma simboliza o relacionamento ideal através de suas imagens nostálgicas. Num determinado momento do relacionamento com o ex-namorado, percebe-se sufocada numa não-vida e num ato aparentemente impulsivo, em busca da própria sobrevivência, como se fosse um nascimento, ou parto, rompe abruptamente a relação.Na sua busca de autonomia e crescimento, o novo noivo atual entra em ação trazendo à paciente a possibilidade do princípio de realidade.Outro assunto dentro deste ambiente fusional, importante de ser relacionado e trazido pela paciente por diversas vezes durante as sessões, era a falta de prazer sexual. Como evidência deste estado psicológico, sabemos que aqui não há espaço para a obtenção do prazer fálico, posto que a paciente busca residir num tempo psicológico bastante primitivo, que é o da fusão, embora a mesma tenha a possibilidade de existir de modo diferente, como pudemos observar em seus relatos.Cláudia possui temores e ansiedades quanto a crescer e ser independente. Percebe que muitas vezes é acometida por uma raiva frente às dificuldades que a vida adulta oferece. Nota também que existem outros prazeres incluindo o sexual, que estão dentro desta opção, mas mesmo assim, ainda oscila não sabendo para que lado ir...

Continuação do assunto acima....

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Observação dentro dos parâmetros do tratamento terapêutico


O tratamento terapêutico anuncia a proposta de transformação efetiva dentro da formação de um estilo de personalidade. Sabemos da possibilidade de grandes transformações conscienciais advindas por intermédio da atuação da psicologia, mas também sabemos do esquema repetitivo de ser que a consciência, por não saber ser diferente, acaba se auto-impondo.De acordo com o tratamento terapêutico, muito deste desgaste reside no fato de que a paciente estaria investindo grande parte de sua energia vital entre duas realidades/vida, uma simbolizada na relação com o ex-noivo e a outra que está vivenciando nesta atualidade, sendo que este seria um padrão de funcionamento da mesma. Dentro dos nossos parâmetros, as duas realidades existem como verdades absolutas, sendo que nas duas há um investimento de energia vital. A paciente estaria num impasse, suspensa numa situação repetitiva e energeticamente desgastante. Por conta de sua indecisão e fragilidade emocional. Claudia elabora questões importantes durante o processo terapêutico.......Cláudia ficou pensativa por alguns instantes, mas logo a seguir começa a falar: - Uma coisa interessante que está me acontecendo ultimamente é que minha necessidade de ficar dormindo a manhã toda se acabou. Tenho acordado todos os dias às sete horas da manhã, muito disposta, parece que eu quero ganhar o mundo! Não consigo me ver dormindo sabendo que tenho tanta coisa para fazer! Sei que não estava assim antes.A paciente relembra com a ajuda da terapeuta que a postura anterior a remetia a um estado de não-ação para as coisas práticas de uma vida mais madura e ativa.Pouco tempo depois a paciente conta que passou uma semana maravilhosa com o noivo e que há muito não ficava tão tranqüila com o mesmo. Diz que foram viajar e que se divertiram muito. Parou por alguns instantes e se mostrou surpresa ao perceber naquele momento que o noivo havia gastado dinheiro na viagem com ambos, sem extrapolar. Refletindo ainda, falou que achou que o noivo nem é tão regulador quanto ela achava que ele era. Fez a seguinte observação:- Acho que eu sou parecida com a minha mãe, eu vivo reclamando que ela quer que as coisas sejam feitas apenas do jeito dela, mas eu estava agindo assim com o meu noivo. Nossa que absurdo! Como eu não percebia isso antes? Ele nem é tão egoísta com o dinheiro como eu achava, essa semana toda foi tão tranqüila com ele.A terapeuta perguntou se Cláudia conseguiria falar algo em relação à estranheza que dizia sentir e ela respondeu:- Acho que deve ser também porque estou percebendo as pessoas diferentes. Olha só o caso do meu noivo...Foi avisada sobre o término da terapia e levantando-se da cadeira, de modo pensativo, questionando sobre as mudanças nas suas percepções, notou que o seu processo a fez perceber com mais clareza aspectos seus que estariam em mutação. Revelando que está se sentindo mais feliz por estar liberta da lembrança da vida com o ex-noivo e de todo o aspecto emocional envolvido e muito mais viva e dinâmica dentro da vida concreta que possui.

Silvia Malamud é colaboradora do Site desde 2000. Psicóloga e atua em seu consultório em São Paulo.Atendimentos em EMDR, Psicoterapia breve, Quântica e máquina SCIO - a máquina da saúde. Tel. (11) 9938.3142 - deixar recado.

Autora do Livro: Projeto Secreto Universos


Do Site:www.somostodosum.com

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A NATUREZA EM MINHA CASA




UMA NOGUEIRA LINDA E IMPONENTE JO JARDIM DE MINHA CASA....

sábado, 4 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ESTATUTO DO IDOSO




ESTATUTO DO IDOSO

Saiba alguns direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso

Sustento – Se o idoso ou seus familiares não tiverem condições econômicas de garantir a sua subsistência, cabe ao poder público essa responsabilidade; a um idoso que não tenha meios para garantir sua subsistência, é assegurado o benefício mensal de um salário mínimo.

Saúde – O idoso deve ter acesso gratuito à saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também tem prioridade de atendimento em hospitais ou postos de saúde; o poder público deve fornecer aos idoso – gratuitamente – medicamentos, especialmente os de uso contínuo, e recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

Educação, cultura, esporte e lazer – O poder público deve criar oportunidade de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático às necessidades dessa faixa etária; o idoso deve ter 50% de desconto nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial a esses locais.

Moradia – Nos programas habitacionais públicos, idoso têm prioridade na aquisição do imóvel, sendo que 3% das casas devem ser reservadas para eles.

Transporte – Pessoas com mais de 65 anos têm direito a usar de graça os transportes coletivos públicos urbanos. Basta que apresentem um documento que comprove sua idade. Nesses veículos, 10% das poltronas devem ser reservadas para os idosos; nos ônibus interestaduais, duas vagas gratuitas devem ser reservadas a idosos com renda igual ou menor que dois salários mínimos. Se o número de idosos for maior do que o número de lugares, os que não conseguiram a passagem de graça têm direito a 50% de desconto; o idoso deve ter prioridade de embarque.

Entidades – As entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso devem ser fiscalizadas por conselhos do Idoso, Ministério Público e Vigilância Sanitária; cabe aos conselhos fazer o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política do idoso.

A data – O Dia do Idoso, antes comemorado em 27 de setembro no Brasil, passou a ser celebrado em 1º de outubro, por meio da Lei Federal 11.433/2006. o presidente Lula mudou a data para que ela ficasse igual à do Dia Internacional do Idoso.

Extraído do Jornal O Mensageiro de 27/set/2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

DIA 1º DE OUTUBRO - DIA DO IDOSO - TERCEIRA IDADE

Tenha as melhores animações!


http://i246.photobucket.com/albums/gg83/slam84/mao.gif

1º DE OUTUBRO - DIA DO IDOSO - DIA DA TERCEIRA IDADE



DIA 1º DE OUTUBRO - DIA DO IDOSO


DIA DA TERCEIRA IDADE


BEM AVENTURANÇAS DOS IDOSOS
Bem aventurados aqueles que mostram compreensão quando meus passos são incertos
E minha mão treme.
Bem aventurados os que compreendem, que meus ouvidos nem tudo podem ouvir.
Bem aventurados aqueles que aceitam que não enxergo muito bem e não posso acompanhá-los.
Bem aventurados aqueles que fingem não notar que entorno e sujo coisas na mesa.
Bem aventurados aqueles que nunca dizem “Você já contou isto”.
Bem aventurados aqueles que me deixam contar coisas do passado.
Bem aventurados aqueles que me fazem sentir que me amam, que não estou sozinho.
Bem aventurados aqueles que me respeitam quando tenho dificuldade em carregar minha cruz.
Bem aventurados os que me ajudam por sua bondade a encontrar o caminho para o Pai bondoso. Amém.!