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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

MINHA PROTETORA, OLHA POR MIM E DAI´ME FORÇAS!!!





NOSSA SENHORA DE SCHOENSTATT E OS SANTUÁRIOS

NOSSA SENHORA DE SCHOENSTATT


A palavra alemã ‘Schoenstatt’ significa ‘belo lugar’ e é o nome de um bairro de uma pequena cidade alemã, Vallendar, às margens do Rio Reno.Conta-se que em 1143, o então bispo de Treves, Dom Alberto, doou o terreno a uma comunidade de Irmãs Beneditinas, dando-lhe o nome ‘Schoenstatt’, impressionado pela beleza do lugar. As Irmãs construíram ali o seu convento e um basílica, consagrando-os à Nossa Senhora.Destas construções resta somente uma das torres do antigo convento. A história do lugar registra que ainda por volta de 1224 foi construída uma capelinha junto do cemitério das irmãs, consagrada ao Arcanjo São Miguel (como era costume na Alemanha).
O pequeno templo foi destruído em inúmeras guerras que envolveram a Europa, mas sempre de novo reconstruído. No início de uma outra guerra – a primeira guerra mundial – a capelinha, então abandonada, tornou-se sede de uma congregação mariana de jovens seminaristas palotinos. Desta congregação se originou o Movimento Apostólico de Schoenstatt, hoje presente em todos os continentes. A pequena capelinha tornou-se o centro espiritual deste movimento como santuário da Mãe de Deus, venerada com o título de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

O primeiro santuário, centro de toda a obra internacional, é chamado de ‘santuário original’, ao qual são ligados todos os ‘santuário filiais’ construídos no vasto mundo.


Como surgiram os Santuários Filiais

O primeiro Santuário filial foi inaugurado em 18 de outubro de 1943, por Dom Alfredo Viola, Bispo de Salto, em Nova Helvécia, Uruguai.
Os Santuários filiais surgiram por iniciativa das Irmãs de Maria alemãs, missionárias que foram enviadas aos sul-americanos.
"As Irmãs do Uruguai haviam-se dado conta de como era difícil vincular o povo a um Santuário distante e, além disso, em território alemão, num tempo de guerra e de sujeição ao nazismo. Tiveram a iniciativa de construir uma réplica do Santuário Original, que foi inaugurado a 18 de outubro de 1943, em Nova Helvécia. Nestas alturas o Fundador, Pe. Kentenich estava em Dachau, por isso, não fora possível pedir-lhe, antes, expressamente, o seu consentimento. Ao tomar conhecimento do fato, Pe. Kentenich viu um aceno divino e assumiu a idéia de se construir em toda a parte onde Schoenstatt florescia, um Santuário Filial.
No Brasil, essa idéia já vinha sendo acalentada desde 1935, pelo Pe. Máximo Trevisan (Palotino de Santa Maria), que nesse ano, escreveu ao seu irmão, Padre Celestino: "Que bom seria se, em nosso Seminário em Vale Vêneto, também houvesse uma Capelinha como esta em Schoenstatt!"
Entre eles surgiu a idéia de fazer surgir no Brasil, um novo Schoenstatt, de trazer as Irmãs de Maria e construir um Santuário, uma Casa de Retiros e o movimento de Adoração, para fecundar os retiros.
Mas, somente em 1947, quando o Pe. Kentenich visita pela primeira vez o Brasil, em Santa Maria, ele próprio escolhe o lugar para a construção do primeiro Santuário de Schoenstatt em terras brasileiras, junto à Casa Provincial das Irmãs de Maria em Santa Maria. Ele próprio abençoa a pedra fundamental, no dia 7 de setembro de 1947. E está presente também na inauguração solene, realizada durante o Congresso Eucarístico Nacional em Santa Maria, com a presença de muitos Bispos e sacerdotes, no dia 11 de abril de 1948.
Hoje Schoenstatt não é somente ‘um’ lugar de graças, às margens do Rio Reno, na Alemanha. Em torno de cada santuário filial também é Schoenstatt – um ‘belo lugar’ – onde muitos podem experimentar a presença de Deus. Schoenstatt é uma ‘rede de santuários’, e quer ser uma ponte entre terra e céu, até que todo o mundo possa tornar-se ‘um belo lugar’.
matéria enviada por email por IRES ALICE LUNKES