sábado, 30 de agosto de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
DIA 29 DE AGOSTO-DIA DE COMBATE AO FUMO
desenho - Wanerix desenho- Fernandes
Edson Lovatto
O fumo é um vício que, como tal, causa dependência. Mas, para provar que se apegar a um (ou vários) pedacinhos de feltro não está com nada, o UOL convidou um super time de artistas para uma ação antitabagista. Só que, em vez de "queimarem tudo até a última ponta", como diz a letra de Marcelo D2, eles queimaram foram as pestanas para representar no papel as idéias para combater o fumo.
Do Site: http://www.cienciaesaude.uol.com.br/
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
ILHA DO SOL - BOLÍVIA
ILHA DO SOL
Com história peculiar e paisagens deslumbrantes,
a ilhota boliviana revela um estilo de vida único
Texto e fotos de Andrea D`Amato
O Titicaca, considerado o lago sagrado dos incas, é um dos mais altos lagos do mundo: está 3810 metros acima do nível do mar. Situado no altiplano da cordilheira dos Andes, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, e rodeado por montanhas com picos nevados, compõe uma paisagem deslumbrante. Sua superfície - de 8560 quilômetros quadrados - é pontuada por 36 ilhas. A ilha do Sol, em águas bolivianas, se destaca. Segundo as lendas andinas, este pedaço de terra foi o berço da civilização inca. Lá nasceram Manco Capac e Mama Occlo, filhos do Sol e fundadores do império. Na época pré-hispânica, a ilha foi um importante centro religioso. Hoje, seus habitantes parecem manter o mesmo ritmo de vida do lago sagrado que os alimenta, num movimento lento e contínuo.
O terreno é montanhoso e, apesar de árido, o cenário é belo. Com cerca de 14 quilômetros de extensão, a ilha é povoada por três vilarejos. Yumani, ao sul, Challa, no centro, e Challapampa, mais ao norte. Percorrer toda a ilha leva cerca de quatro horas. O caminhar é constante, faz parte do cotidiano dos aldeões. Eles levam o capim e trazem as ovelhas. São comunidades agrícolas, vivem das águas do lago e de suas pequenas criações. Na ilha não existem automóveis. O mesmo caminhar que garante o sustento da população local é uma atraente atividade para turistas de toda parte do globo - ávidos por novas experiências, andam em busca de um pouco de paz.
O dia começa e termina cedo nestas paragens. O sol desperta os descendentes dos aymaras, etnia que habitava o local e ainda compõe grande parte da população do país. O cotidiano se renova a cada amanhecer. Mais uma vez as mulheres conduzem seus animais e os homens acompanham o eterno movimento do lago. O turismo auxilia na renda, porém fotos nem sempre são bem-vindas. A regra pode ser transgredida, contudo. As crianças, muitas, a princípio tímidas e até mesmo arredias, logo mostram sua alegria. É a dura batalha da vida cercada de serenidade.
Da REVISTA VIDA SIMPLES de Setembro/2008
DEFEITOS DIFÍCEIS DE CONFESSAR - INVEJA
SONINHA
EU TENHO....
...defeitos difíceis de confessar, especialmente a inveja
por Soninha Francine
Tempos atrás, recebi cumprimentos por ter dito, em um programa de televisão, que tenho inveja. (É bom deixar claro: não fui cumprimentada por ter inveja, mas por ter dito). O tema da discussão era “defeitos que as pessoas não gostam de confessar” em contraponto aos populares “sou perfeccionista”, ou “acredito demais nas pessoas”. Não queria mostrar esse meu lado horrível, mas era essa a idéia.
Minha inveja já foi muito pior, mais violenta, e me fazia sofrer amargamente. Não a ponto de desejar o mal para alguém, torcer para que alguma coisa desse errado. Mas volta e meia me pegava pensando com raiva, com amargor: “Por que não eu?”; “Eu também quero!”
Na faculdade, morria de inveja de quem não precisava sair correndo depois da aula para trabalhar. Quem podia escolher o que fazer: ficar no Centro Acadêmico, passar a tarde na biblioteca, nadar, ir ao cinema. Ah, como eu queria... Como me incomodava alguém ter o que eu não podia ter.
Eu me torturava com as festas perdidas, as viagens não feitas, as turmas que não me incluíam. Parecia que o evento perdido tinha sido o mais divertido de todos os tempos mas, até sem perceber, eu tentava desvalorizar o que não estava ao meu alcance: “Ainda bem que eu não fui. Detesto gente bêbada”. Às vezes, tentava outra estratégia. Quando me consumia em um pensamento do tipo “ela vai de avião para a Europa pela terceira vez e eu, como sempre, vou pegar um ônibus para a casa da família na praia”, tentava transformá-lo em orgulho: “Imagine, ela nunca vai saber o que é viajar de condução. Não conhece esse lado da vida”.
Inveja é um sentimento ruim. Não creio que faça mal a quem é objeto dela, como reza a crença popular, aquela coisa da “secada” ou mau-olhado. Faz mal ao sujeito da inveja. Envenena, intoxica, corrói. Mas, embora ela seja tão incômoda, é dificílimo reconhecer sua presença. Outras emoções aflitivas gozam de certo prestígio: raiva, ciúme... Sentimentos que as pessoas dizem “eu tenho, sim”. Elas têm defensores, até (“o ciúme é o tempero do amor”). A inveja não, ela é condenada em adesivos: “É uma m*”. “Não me inveje, trabalhe”. Quem quer dizer que tem?
Admitir é um grande passo. Quando reconheci que o “sentimento de injustiça” que me movia era, no fundo, inveja, comecei a brincar com ela. Confessar a dor-de-cotovelo a tornava menos latejante. Até os mestres budistas admitem que sentimentos assim surgem na mente só que eles conseguem não dar bola para eles. Não usam esse combustível. Será que alguém é completamente livre de inveja?
Saber que tenho inveja não deveria servir como muleta. Bom, se aliviar o sofrimento, tudo bem, mas acho melhor mesmo tentarmos não dar corda para ela. E entender quando os outros têm inveja da gente. Ah, sim, e cultivar uns antídotos: olhar um cachorro deitado ao sol e pensar “que bom que ele tem esse momento de prazer!” (começar com bicho é mais fácil). Ver uma casa linda e imaginar : “Uau, que legal deve ser morar ali. Olha aquela mulher lendo um livro na varanda. Que bom, ela está feliz”. Não é fácil. Mas com o tempo faz efeito.
Soninha ainda olha casas lindas e pensa “queria tanto ter uma assim...”. Aí pensa que dá para ficar feliz deitada ao sol.
almafeminina@abril.com.br
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REVISTA VIDA SIMPLES
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
COMUNIDADE DO ORKUT: ADOÇÃO - ATO DE AMOR
VISITE A COMUNIDADE DO ORKUT: ADOÇÃO - ATO DE AMOR.
DEUS É AMOR - PARTICIPE DA COMUNIDADE...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
QUANDO É PRECISO PARAR
Tal como os intervalos entre as notas permitem que a música aconteça, assim também o nosso cotidiano necessita de pausas para nos fazer avançar no rumo certo. Descobrir sua forma de parar com arte pode ser um processo prazeroso e revelador do seu propósito de vida.
A cultura da globalização reforça crença de que “a pressa é a inimiga dos nossos negócios” sob o fascínio das avançadas tecnologias da informática. Afinal, em nenhuma outra época a humanidade viveu tamanha revolução na sua percepção de tempo-espaço, e quem não se atualizar decerto comerá poeira.
O ritmo acelerado que acompanha tudo isso parece dizer que a nossa maneira de viver nunca mais será a mesma. Como se o futuro da era digital fosse nos transformar numa metáfora dos computadores, já que rapidez e eficiência são requisitos indispensáveis no violento jogo da concorrência sem limites.
A agonia da luta para fazer o máximo de coisas no mesmo prazo de tempo (felizmente, o dia ainda tem 24 horas) consome muita gente, pois o frenesi da vida em alta rotatividade é uma estranha qualidade da nossa época, que tem na ação por impulso um dos seus traços marcantes. O problema é que, de tão acostumadas a correr, as pessoas acabam sem saber o verdadeiro sentido do que buscam.
“Não, não posso parar, se eu paro eu penso, eu penso, eu choro...”, dizia um poema da minha adolescência, talvez como resposta à resistência em descobrir esse motivo essencial. E assim a velocidade contribui para o esquecimento de quem somos, encurtando os horizontes da existência, alienando seres no meio da massa de anônimos sem rumo.
A cultura da eficiência “nega o ócio”, - pelo negócio - veementemente. A idéia de alguém desocupado, contemplativo, quando tudo à sua volta anda acelerado, sugere transgressão à ordem, atrai desprezo e intolerância daqueles que sempre dão duro para se manter, a custa do estresse, do esgotamento, da eterna falta de tempo para relaxar e cuidar mais de si próprio, para, enfim, simplesmente ser.
Com base na sua experiência de conselheiro, e principalmente no seu processo pessoal, o terapeuta norte-americano David Kundtz escreveu A Essencial Arte de Parar (editora Sextante, 1999, Rio de Janeiro), que propõe um método tão inédito quanto simples para realizar a paz, o encontro consigo mesmo. David é um ex-sacerdote da Igreja católica que ousou fazer uma mudança radical de vida, e hoje ministra workshops sobre o seu método e atende como terapeuta familiar.
Sua técnica é simples, porém requer disposição para manter-se desperto e cultivar o hábito de recordar. Uma pessoa desperta é alguém consciente de quem é, atenta ao que acontece dentro e fora de si própria e ao momento presente. Recordar é lembrar as perguntas e as coisas importantes à nossa vida e as respostas que hoje temos para elas. Exemplo: saber a razão do seu envolvimento numa determinada atividade e o que ela representa na sua evolução, conhecer suas metas e os caminhos para alcançá-las.
Antes de mais nada, David enfatiza que não se deve confundir parar com ficar inativo, fugindo da vida e das suas responsabilidades. Pelo contrário, trata-se de entrar na vida e nas suas responsabilidades de maneira inteiramente nova, de passar um tempo ali onde estão os seus significados e valores.
Parar também não é desacelerar. É criar espaços aparentemente vazios, nos quais se pode aprender coisas importantes ou tomar decisões e fazer escolhas transformadores. Para ser positiva, essa parada não deve causar expectativa alguma, nem ser encarada como um processo com resultados mensuráveis. Acostume-se, portanto, a não avaliá-la pelo enfoque do certo ou errado.
“Você não está em um ensaio geral da sua vida real, que vai acontecer daqui a algum tempo, quando você estiver mais preparado. Você não está esperando que alguma coisa aconteça. Está no meio dela”, completa o autor, orientando-nos para a atitude conveniente.
No geral, as pessoas passam o dia superatarefadas e dispersas, levadas de roldão pelas exigências do cotidiano. Portanto, antes de pôr em prática a arte de parar, considere que a percepção e a contemplação são indispensáveis a essas pausas.
David Kundtz define três níveis de paradas: pausas breves, escalas de viagem e paradas gerais. Vejamos de que maneira cada uma delas se desenvolve e se aplica.
As pausas breves são essencialmente curtas e alicerçam todo o processo de parar. Têm a vantagem de ser tão comuns quanto benéficas e de se adaptarem naturalmente ao dia-a-dia. Você poderá experimentá-la enquanto espera a saída do fax, no elevador, aguardando o farol abrir, quando chega ao escritório, na fila do caixa, no banheiro... Sentado ou de pé, você iniciará essa pausa rápida respirando fundo, com os olhos abertos ou não, locando sua atenção interiormente e recordando o que for preciso. Pare - respire - recorde. Recordar é resgatar a lembrança de algo em que você crê ou um fato motivador. Se preferir, recorde uma prece inspiradora de força ou paz, ou uma mensagem adequada ao momento, do tipo “sou capaz de executar satisfatoriamente esta tarefa”, “tenho equilíbrio e nenhuma perturbação vai mudar isso”. Você também pode, prestando atenção à sua respiração, lembrar a imagem de alguém importante (seus pais, seus filhos, o cônjuge, a namorada, os amigos), sentir seus efeitos positivos e sorrir placidamente.
Existem Inúmeros momentos e formas para as pausas breves, tal como para intensificar o poder que elas nos conferem. Exemplo: alguns segundos olhando para o céu, tendo em mente o pensamento de “como é bom lembrar a presença de Deus na natureza e na minha vida”, é algo que produz maravilhosas transformações no estado da alma.
As escalas de viagem são paradas mais longas, duram de uma hora a vários dias, de uma tarde a um dia ou fim de semana. São denominadas pelo autor de “miniférias para o espírito” e abrangem grande variedade de experiências. Por isso é aconselhável programá-las carinhosamente, começando por um final de semana. As escalas de viagem são valiosas experiências que todos nós devemos aprender a desfrutar. Contudo, elas pedem uma forte motivação para serem realizadas.
Isso não quer dizer que você será submetido a um programa rígido, cheio de etapas a serem cumpridas no tempo estipulado. Não é por aí. Nem pense que o tão desejado período de férias do trabalho seja um modelo de parada. Muitas vezes, as férias transcorrem de tal forma que não favorecem a criação do espaço de tempo, externo e interno, a que estamos nos referindo aqui.
Entre os casos reais de escalas de viagem que ilustram o livro de David estão um retiro de fim de semana, uma viagem de três dias de ônibus, o simples ato de ficar em casa e o devaneio noturno de uma enfermeira estressada. O autor nos sugere lembrar dos objetivos dessa forma de parar como um estímulo à nossa motivação: “Despertar para o que está acontecendo com a sua vida, manter as coisas mais importantes em primeiro lugar, recordar quem você é e quem deseja tornar-se, e recordar seus principais valores.” E nos aconselha a pensar na escala de viagem “como uma expressão de amor e carinho consigo mesmo”.
Já as paradas gerais costumam acontecer nas épocas de transição na vida das pessoas, quando é preciso tomar uma decisão muito significativa, e geralmente funcionam como um divisor de águas. Duram de uma semana a um mês, sendo sempre um período de tempo mais extenso. A propósito, foi numa parada geral que David decidiu abandonar o sacerdócio católico, sob o peso da sensação de estar decepcionando muita gente: “Não posso dizer que minha transição tenha se dado sem problemas, arrependimento ou dor. (...) Posso também dizer que em todos os estágios dessa transição tive a impressão de estar, mesmo que em grau mínimo, consciente dos elementos em jogo. E foi uma decisão feliz, graças ao processo de parar.”
A parada geral pode ocorrer poucas vezes em toda uma vida, ou talvez nem chegue a ser necessária para todo mundo. Porém, ela não é menos benéfica do que as demais opções de parar. Cada pessoa é que deve perceber se está ou não num momento de cessar tudo, quem sabe para facilitar a manifestação de uma idéia ou força ainda desconhecida.
Você já notou como certos insights irrompem de ocasiões puramente espontâneas? Tomando banho, andando de bicicleta ou admirando o mar, por exemplo, dependendo do seu grau de receptividade, você está sujeito a receber informações preciosissimas. Pois a maior parte da auto-investigação proporcionada pela parada é de natureza inconsciente e automática. Sem descartar, é claro, a função do lado consciente e deliberado dessa busca.
Ainda que tal processo acorde questões dolorosas e difíceis, mantenha-se confiante de que a sua parada irá colocá-lo em contato com a sua verdade, com um potencial exclusivamente seu. Que lhe dará uma visão clara dos valores e significados da sua vida, abastecendo-o de força para livrar-se das suas limitações e ir ao encontro daquele “algo mais” que confere nova dimensão à sua existência.
Evidentemente, o autor de A Essencial Arte de Parar está tratando de um processo espiritual, uma vez que é a espiritualidade que forma os significados e valores determinantes das nossas ações, do rumo que damos à nossa vida. “Com o processo de parar quero levar você a tomar posse dos seus desejos mais profundos”, ele nos confessa, porque acredita que todo desejo profundo e ardente também é “um anseio por integração e unidade com o mundo e, em última análise, com Deus ou o que quer que você considere como sendo a realidade divina”.
David relaciona sete beneficies básicos dessa arte, que são: concentrar a atenção, conseguir um verdadeiro relaxamento, usufruir a solidão, abertura para o que é e como é, estabelecer limites fortes e flexíveis, abraçar a própria sombra e, por fim, identificar e viver o seu propósito.
Quem não consegue ter atenção vive distraído e com dificuldades para recordar, confunde o valor das coisas e não está consciente dos seus objetivos. Existe mecanicamente e acaba sendo manipulado. Por isso a importância de estar desperto. A atenção nos ajuda a perceber o que existe em nosso mundo interior, aquilo que de fato tem importância e o que nos atrai; é ela que nos faz identificar quais são as nossas maravilhas, o que constrói uma autêntica relação de amor e o que possui valor para nós.
Saber relaxar é outra condição essencial. A modernidade acostuma as pessoas, desde a infância, a conviver com o estresse e a tensão. Crianças com agenda repleta de atividades, algo apontado por vários psicólogos, parecem ser preparadas pelos pais para ingressar, o quanto antes, na louca corrida do mundo adulto para o sucesso. Então, habitue-se a respirar fundo, a desfrutar do silêncio, a acalmar o tropel dos pensamentos e a sintonizar a realidade do seu espírito. Observe as áreas de tensão do seu corpo, respire pausadamente (enchendo completamente seus pulmões) e mande, pelo pensamento, a energia relaxante para tais regiões. Respirar e recordar também são alternativas naturais para relaxar.
De acordo com o psicólogo Anthony Storr, “a solidão é uma necessidade humana básica". Até porque parar é um ato absolutamente individual. Livre-se dos preconceitos contra a solidão se você quiser conhecer a arte de parar, de curtir ficar apenas na sua companhia nas situações em que "dois é demais".
Estar aberto é ter a humildade de ser um constante aprendiz das lições da vida, para você poder examinar o que lhe aconteceu por conseqüência da sua ação. David ressalta o desenvolvimento da capacidade de fazer inventário de si mesmo para aumentar a autopercepção nas paradas, com perguntas como: "O que é que eu estou sentindo agora? O que é que está acontecendo aqui? "A abertura dá primazia à escuta, ao receber, ao deixar-se cuidar, ao silêncio, à observação, à percepção e ao aprender.
Alguém que possui limites emocionais fortes, porém flexíveis, está capacitado a viver sem problemas em comunidade. Trata-se de uma pessoa consciente da fronteira a que ela pode chegar, pois dali em diante começa a realidade do outro; ela sabe separar o que é emocionalmente seu e o que não é, consegue colocar as pessoas da sua vida nos lugares que ela quer que estejam, sem se deixar invadir. E ótimo preocupar-se com os outros, ser solidário e ter compaixão, mas isso não precisa levar à perda dos próprios limites.
Ao parar, inevitavelmente faremos contato com uma parte de nós muito incompreendida: a sombra, que a psicologia traduz como a face negativa, trevosa da personalidade. David explica que "abraçar a sombra é reconhecer que nada é só branco ou preto, mas um pouco de cada", e que só quando conseguimos reconhecer que o bem e o mal habitam nossos corações é que fazemos a transição da infância para a maturidade, da correria e da fuga para a paz e a justiça. Parar facilita revelar e curar a sombra, que quer ser integrada e não rejeitada.
As escalas de viagem e as paradas gerais são perfeitas àqueles que buscam descobrir seu propósito maior, seu chamado interior que o conduzirá mais além, levando-o a vislumbrar um poder transcendente. Pois ter um propósito é saber da existência de algo situado muito além de nós, do nosso egocentrismo. “Ter um propósito é reconhecer que você está destinado a ser algo que só você pode ser", resume o autor, para afirmar que o nosso desejo é justamente saber agir na direção da descoberta desse papel que é exclusivo de cada ser humano. Manter um propósito encoraja a pessoa a escutar a mensagem que o universo lhe reserva e traz equilíbrio à sua condição humana. É uma chave que pode lhe abrir as portas da consciência da sua vocação.
Diante de todas as coisas envolvidas no salto quântico de consciência proporcionado pelas paradas, e principalmente do potencial oculto que ela promete revelar, é bom prevenir-se contra alguns bloqueios que certamente vão surgir. Um deles é o medo, que, aliás, cerceia tantas oportunidades oferecidas pela existência. Mas o autor nos garante que há meios seguros e eficazes para encarar os nossos medos e retirar o seu possível domínio sobre nós. Ele ensina uma técnica composta de três processos: observar, identificar e contar.
Ao surgir o medo, procure observálo com isenção, como se fosse outra pessoa e ele não fosse um sentimento seu. Tente zerar a mente intelectiva para se envolver o mínimo possível com essa sensação, sem reprimi-Ia. Identificar o medo é permanecer receptivo à sua presença, à sua informação, apenas percebendo e registrando o que ele significa para você. Exemplo: "Estou com medo de descobrir aspectos indesejáveis de mim mesmo; será que não saberei lidar com eles?" Também ajuda nomear, personificar esses sentimentos para interagir com eles. Assim: "Pois bem, Medo de Errar, você chegou de novo, né? Quer roubar minha paz e atrapalhar o que devo fazer!" O ato de observar e nomear desvitaliza esses sentimentos indesejáveis.
O passo seguinte é contar, compartilhar o seu medo com alguém amigo, que lhe deixe à vontade para abrir o seu coração. Quanto mais você travar contato com a presença dos seus sentimentos incômodos, menor será a força deles para lhe causar sofrimento.
Utilize a fórmula observar e identificar, sem julgar, para todas as experiências que surgirem durante o seu processo de parar. A tagarelice da mente está atrapalhando? Utilize estas perguntas: "Sua tagarelice tem a forma de palavras e frases? Tem a voz de alguém que você conhece? Talvez seu pai ou sua mãe, o patrão ou um amigo? Acontece mais em certas ocasiões do que em outras? Sua tagarelice se parece mais com imagens ou cenas de cinema que ficam correndo pela cabeça? Qual é o conteúdo da sua tagarelice? Trabalho, família, passado, futuro, relacionamentos ou trivialidades?"
Uma boa opção para ir incorporando naturalmente o ato de parar à sua vida é seguir pela trilha do que David Kundtz chama de "seu bosque de parada". É uma forma de ajudá-lo a descobrir a sua maneira particular de parar, que tornará o processo mais fácil e prazeroso. Comece selecionando as coisas que chamam a sua atenção ou que lhe dão prazer. Exemplos: as leituras de sua preferência, as correspondências que fazem pausas criativas no seu cotidiano, as coisas belas que fazem seus olhos brilharem, os sons e os perfumes, os objetos sacramentais que simbolizam algo de valor ou que tenham significado espiritual (como talismãs e amuletos), espaços e lugares convidativos para fazer uma pausa ou os animais de estimação, entre outros. Tais elementos serão de grande utilidade para você ir fazendo contato com a arte de parar.
Como se vê, o processo é bastante flexível e econômico em termos de regras. Mas pode nos preparar para o início da grande transformação que, na maioria das vezes não se realiza numa única existência.
Por Romeo Graciano
terça-feira, 19 de agosto de 2008
BIOGRAFIA DE DORIVAL CAYMMI
DORIVAL CAYMMI
* Salvador, Bahia. - 30 de Abril de 1914 d.C
+ Rio de Janeiro, RJ. - 16 de Agosto de 2008 d.C
Caymmi era descendente de italianos, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano.
Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, doméstica, era cantava apenas em casa. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.
Em 1930 escreveu sua primeira música: ‘No Sertão”, e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia tambem
Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incnetivava a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Caymmi, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.
Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938.
Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.
Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: “Oração de Mãe Menininha”, gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Do Site: http://biografia.wiki.br/dorival-caymmi-cantor-e-compositor.html
LETRAS DE MÚSICAS DE DORIVAL CAYMMI
Do Site: www.bahiacultural.com.br/imagens/
Do Site: www.brasilbrasil.com/
RAINHA DO MAR
Minha sereia é rainha do mar
Minha sereia é rainha do mar
O canto dela faz admirar
O canto dela faz admirar
Minha sereia é a moça bonita
Minha sereia é a moça bonita
Nas ondas do mar aonde ela habita
Nas ondas do mar aonde ela habita
Ai, tem dó de ver o meu penar
Ai, tem dó de ver o meu penar
ACONTECE QUE EU SOU BAIANO
Acontece que eu sou Baiano
Acontece que ela não é
Mas... tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é
Há tanta mulher no mundo
Só não casa quem não quer
Porque é que eu vim de longe
Pra gostar dessa mulher ?
Essa que tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Essa que tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é !
Já plantei na minha porta
Um pézinho de guiné
Já chamei um pai-de-santo
Pra benzê essa mulher !
( bisa a terceira parte )
MARACANGALHA
D7+ E7/9
Eu vou pra Maracangalha eu vou
A7/13 D7+
Eu vou de uniforme branco eu vou
E7/9
Eu vou de chapéu de palha eu vou
A7/13 D7+
Eu vou convidar Anália eu vou
G7+ C7/9 F#7/13 B7/-9
Se Anália não quiser ir eu vou só
E7/9 A7/13 D7+
Eu vou só eu vou só
G7+ C7/9 F#7/13 B7/-9
Se Anália não quiser ir eu vou só
E7/9 A7/13 D7+
Eu vou só eu vou só
A7/13 D7+
365 IGREJAS
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
Se depois que eu me casar
Me nascer um bacuri
Vou me embora pra Bahia, vou.
Vou batizar no Bonfim
Mas se for me parecendo
Que os meninos vão nascendo
Por cada uma igreja que tem lá
Sou obrigado a comprar minha
Passagem pra voltar pra cá, não é....
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (2X)
Se depois que eu me casar
Me nascer um bacuri
Vou me embora pra Bahia, vou.
Vou batizar no Bonfim
Mas se for me parecendo
Que os meninos vão nascendo
Por cada uma igreja que tem lá
Sou obrigado a comprar minha
Passagem pra voltar pra cá, não é....
365 igrejas. a Bahia tem (2X)
Numa eu me batizei
Na segunda eu me crismei
Na terceira eu vou casar com uma mulher que eu quero bem (3X)
EU NÃO TENHO ONDE MORAR
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
eu nasci pequenininho
como todo mundo nasceu
todo mundo mora direito
quem mora torto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
vivo na beira da praia
com a sorte que deus me deu
maria mora com as outras
quem paga o quarto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
MARICOTINHA
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Diga a Maricotinha que eu
Mandei dizer que eu
Não tô
Não tô... não vou
Se fizer bom tempo amanhã
Eu vou
Mas se por exemplo chover
Não vou
Uma chuvinha, redinha, cotinha
Aí... piorou
Nem tô... nem vou
Se fizer bom tempo...
PESCARIA
Ô canoeiro
bota rede,
bota rede no mar
ô canoeiro
bota rede no mar.
Cerca o peixe,
bate o remo,
puxa corda,
colhe a rede,
ô canoeiro
puxa rede do mar.
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra Iaiá
ô canoeiro puxa do mar.
Cerca o peixe,
bate o remo,
puxa corda,
colhe a rede,
ô canoeiro
puxa rede do mar.
Louvado seja Deus
Ó meu pai.
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra Iaiá
ô canoeiro puxa rede do mar.
Letras das músicas de DORIVAL CAYMMI
Do Site: http://vagalume.uol.com.br/dorival-caymmi/
DORIVAL CAYMMI
Imagem de: http://img389.mageshack.us/
Foto do Site: www.cinemabrasileiro.net!
Publicada por lisabel
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
INVERSÃO DE VALORES
A TRISTEZA E A NUVEM
OA FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE
CONTINUAÇÃO: OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE
CONTINUAÇÃO: OS FUTUROS DOMÍNIOS DA MENTE
Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil.
domingo, 10 de agosto de 2008
MINHA HOMENAGEM AO MEU PAI(IN MEMORIAM)
AS FLORES QUE TU TANTO AMAVAS - AGORA TENHO CERTEZA ESTÁS EM MEIO A ELAS E NOS BRAÇOS DO PAI ETERNO....
ESTOU USANDO ESTE TEXTO DO AMIGO FERNANDO(do Orkut), PORQUE ELE TRANSMITE EXATAMENTE O QUE ESTOU SENTINDO...
NUTRIÇÃO E MENOPAUSA
A menopausa é o momento em que os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Não é uma doença, mas sim um estágio da vida da mulher. A principal característica desta fase é a ausência de menstruações, porém, a menopausa pode começar a se manifestar por irregularidades menstruais, menstruações escassas, menstruações mais ou menos freqüentes. Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema.
Alguns sintomas da menopausa são: ondas de calor, suor noturno, insônia, menor desejo sexual, irritabilidade, depressão, entre outros. Neste período a incidência de osteoporose e risco de doenças cardiovasculares aumenta, devido à baixa de estrogênio no sangue.Veremos abaixo como a alimentação pode auxiliar em alguns destes sintomas.
OSTEOPOROSE:
A osteoporose é uma doença que se caracteriza por baixa densidade óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea, portanto, a maior risco de fraturas após traumas mínimos.
O tratamento consiste de medidas gerais e medicamentosas:
- Diminuição do consumo de álcool e café.
- Diminuição do fumo.
- Atividade física, principalmente quando realizadas contra força da gravidade (caminhadas e corridas leves).
- Exposição ao sol por pelo menos quinze minutos por dia, para aumentar a quantidade de vitamina D.
- Dieta rica em cálcio, que está presente no leite (alimento mais rico neste nutriente) e derivados, hortaliças verde escuras (couve, folhas de nabo, folhas de mostarda e brócolis), sardinhas, mexilhões, mariscos, ostras e salmão enlatado.
- Tratamento medicamentoso: consultar um médico.
Para ajudar nesta prevenção vou sugerir uma receita fácil e gostosa rica em cálcio: Brigadeirão com leite de coco. Só não pode exagerar para não engordar!!!
Brigadeirão com Leite de Côco
Ingredientes:• 1 vidro(s) de leite de côco • 2 lata(s) de leite condensado • 4 unidade(s) de ovo• 8 colher(es) (sopa) de chocolate em pó • 1 colher(es) (sopa) de margarina• 1 colher(es) (sopa) de amido de milhoModo de Preparo:Bata tudo no liquidificador, depois coloque a mistura em uma panela dupla (forma de pudim com tampa e a panela para por a água). A forma do pudim deve ser untada com margarina e açúcar, e a mistura é assada em banho-maria no fogão, por aproximadamente 45 minutos. Quando estiver morno, desinforme o pudim e granule. Rendimento: 16 porções
INSÔNIA:
A insônia é caracterizada pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final. Especialistas confirmam que a dieta influencia no processo do sono, tanto sentir fome, quanto comer em demasia pode atrapalhar o sono e causar desconforto e insônia.Existem algumas dicas que ao serem seguidas podem auxiliar em uma noite de sono mais tranqüila:- evitar bebidas estimulantes (café, chocolate, chá preto, chá mate, guaraná, bebidas a base de cola) até 2 horas antes de dormir;- tomar um copo de leite morno antes de dormir (o leite contém triptofano, um aminoácido essencial, que aumenta a produção da serotonina – auxiliando no sono);- evitar o consumo de alimentos muito temperados e condimentados antes de dormir. Estes alimentos aumentam a temperatura do organismo, podendo dificultar o sono;- evitar o consumo de alimentos muito gordurosos antes de dormir (que podem causar dificuldade na digestão e sono agitado);- evitar o consumo de bebidas alcoólicas (que podem ter o efeito estimulante);- consumir chá de ervas (camomila, erva doce) antes de dormir;- tomar um copo de suco de maracujá com um pouco de açúcar antes de dormir;- não dormir em jejum.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES:
Lasanha Verde Light
Ingredientes:• 1 pacote de massa de lasanha verde• 500 g de ricota• 1 cebola grande ralada• 500g de carne magra moída• azeite• sal a gosto• 3 tomates grandes
Modo de Preparo:
Colocar meio litro de água para ferver em uma panela grande. Adicionar os tomates por cinco minutos, retirar e bater no liquidificador, até formar uma pasta cremosa, separe. Em uma panela colocar o azeite, a cebola, a carne moída, o sal a gosto e quando estiver bem refogado, colocar o tomate batido.
Em um refratário, colocar uma camada de molho, uma camada de massa, uma camada de ricota, e assim sucessivamente, até encher o recipiente.Levar ao forno por 30 minutos.
Rendimento: 6 porções.
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sábado, 9 de agosto de 2008
HOMENAGEM AOS PAIS
Homenagem ao Pai
Pai, você é a razão de minha vida.
Postado por Gladiador do Universo