sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O CAOS BOLIVIANO
Revista VEJA, Edição 2079 de 24 de setembro de 2008.
Site: www.vejaonline.abril.com.br/
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
A BOLÍVIA QUE QUER SER PRIMITIVA
Fotos Anderson Schneider
FALTA GÁS TAMBÉM PARA OS BOLIVIANOS: "Aqui tem fila todo dia", diz Miguelina Choque, dona-de-casa. A cada quinze dias, ela chega às 6 horas da manhã à fila do botijão de gás, distribuído pela estatal YPFB em certas ruas de La Paz. Desde a nacionalização do setor de energia, a produção de gás de cozinha não atende ao consumo interno. Miguelina diz que o botijão, que antes durava um mês, hoje acaba em quinze dias. "Também se tornou um martírio comprar óleo, carne, pão e arroz", reclama.
APOIO OBRIGATÓRIO: Líder de sua categoria, o lojista Marcelo Cortez organizou duas passeatas na última semana em apoio ao governo. Como faz isso? "O comparecimento é obrigatório. Quem não vai sofre sanção", revela Cortez. Quem falta a uma manifestação tem sua loja fechada por três dias. Quem falta a duas fica de portas fechadas por uma semana. Quem não aparece em quatro eventos tem seu estabelecimento fechado para sempre. É a democracia de Morales em ação!
VÍTIMAS DAS MILÍCIAS DE MORALES: Desde janeiro, a Aliança da Praça Avaroa, que reúne centenas de jovens, manifestou-se oito vezes na capital boliviana, pedindo respeito aos direitos humanos, democracia e liberdade. Em todas as ocasiões, os manifestantes foram agredidos pelas milícias de Morales. "Mineiros nos atacaram com dinamite e os muros de nossas casas foram pichados com ofensas", diz o universitário Andrés Ortega. "Somos loucos em fazer oposição aqui."A BOLÍVIA QUE QUER SER PRIMITIVA
Como Evo Morales está destruindo a economia e a democracia para criar um estado narcossocialista, com a sociedade organizada de acordo com costumes pré-colombianos.
Por: Duda Teixeira, de La Paz
Por que é tão difícil acabar com o caos boliviano?
A resposta é óbvia: a estratégia de poder do presidente Evo Morales só tem chance de sucesso se a oposição e a democracia forem subjugadas, mesmo que para isso seja preciso um banho de sangue. De outra forma, não há maneira de convencer os setores modernos e produtivos da sociedade boliviana a aceitar que a estrutura social do país seja recriada em um formato pré-colombiano, com a volta do açoitamento de criminosos e toda a economia nas mãos do estado. Por isso, apesar de representantes dos departamentos autonomistas e do governo terem sentado para conversar em Cochabamba, na semana passada, ainda é impossível falar em paz na Bolívia. No exato momento em que a reunião ocorria, soube-se que oito centenas de camponeses e mineiros fiéis ao presidente se dirigiam com armas na mão para o Departamento de Santa Cruz. O objetivo da turba era atacar aqueles que Morales qualifica de "capitalistas" e "oligarcas" da região mais dinâmica do país.
Seguindo o mesmo modelo testado e reprovado na Venezuela, Morales está à frente de uma febre estatizante. No país de Hugo Chávez, o esfacelamento econômico é compensado pelos dividendos do petróleo vendido aos Estados Unidos. A Bolívia, cujas reservas de petróleo e gás têm um décimo do tamanho das venezuelanas, não desfruta esse privilégio. Para piorar, a nacionalização do setor perturbou a produção. A economia boliviana agora depende do dinheiro venezuelano e do narcotráfico. Desde que Morales subiu ao poder, dois anos atrás, a produção de cocaína aumentou em 13%. O presidente fez carreira política como representante dos produtores de coca e defende o uso tradicional da planta em chás ou para mascar. O problema é que o mercado tradicional de coca só absorve 17% da produção atual. O restante vai diretamente para os laboratórios dos narcotraficantes. "Em cinco anos, Morales transformará a Bolívia no que era a Colômbia há duas décadas", disse a VEJA a deputada Ninoska Lazarte, do partido oposicionista Podemos, em La Paz. Na terça-feira passada, quando ia entrar no Congresso, a deputada foi atacada por partidários de Morales. Eles puxaram seu cabelo e a cobriram de lixo. Tudo isso às vistas de policiais, que nada fizeram.
Enquanto a coca ganha espaço, o resto da economia vai de mal a pior. "O setor industrial não faz parte do programa de governo. Para Morales, somos os inimigos capitalistas", comenta Eduardo Bracamonte, dono de uma fábrica de jóias que exporta para as cadeias americanas Wal-Mart, JCPenney e Bloomingdale’s. A produção de soja caiu 55% nos últimos dois anos. A mineração entrou em colapso depois que a Comibol, a autarquia que supervisiona o setor, estabeleceu a sindicalização forçada dos mineiros que trabalhavam em cooperativas. "O governo quer sovietizar a Bolívia. Não aceita nenhum tipo de trabalhador independente", disse a VEJA o mineiro Samuel Flores, 62 anos e sem trabalho há dois por ter se recusado a aceitar as regras da Comibol. Até o setor energético – a bandeira do nacionalismo de Morales – vai mal. Depois da nacionalização, as companhias que atuavam no país desistiram de fazer novos investimentos. Como a Bolívia não tem recursos nem tecnologia para compensar a falta dos estrangeiros, a produção vem diminuindo. O clima na YPFB, a estatal do petróleo que recebeu de presente as refinarias, campos de extração e gasodutos, é de lambança. Pessoas sem experiência no ramo são nomeadas para altos cargos. O superintendente de hidrocarbonetos é contador e o vice-ministro de Energia, advogado. Santos Ramírez, um professor de escola rural catapultado a presidente da estatal, ganha oficialmente 3 800 reais mensais. Neste ano, comprou uma casa por 2,3 milhões de reais na zona sul da La Paz.
Os absurdos do governo Morales causam revolta nos departamentos produtivos do Oriente, mas praticamente não são questionados no Altiplano. Na capital, sindicalistas e outros pelegos convocam pelo rádio marchas quase diárias de apoio ao presidente. Quem não comparece é punido pelo dirigente de seu sindicato ou agremiação. Outra maneira de convencer as pessoas a segurar faixas é com dinheiro. A participação numa passeata vale 30 reais. Quem se dispõe a fazer parte de um grupo de choque, especializado em agredir opositores, recebe 55 reais por dia. Estima-se que as milícias de Morales disponham de 5.000 integrantes prontos para cometer atos de violência, sempre que convocados por seus dirigentes. A mais violenta delas é chamada de Ponchos Rojos, que recebe ordens diretamente do presidente. No fim do ano passado, para demonstrarem o que pretendiam fazer com os "inimigos de classe", esses esquerdistas furiosos se puseram a degolar cães em La Paz. Desde que Morales assumiu o poder, em 2006, a violência política já fez meia centena de mortos. Esses são os primeiros corpos do mundo primitivo que Morales começa a criar.
Da Revista VEJA, Edição 2079 - de 24 de setembro de 2008.
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
CRISE NA BOLÍVIA
A CRISE NA BOLÍVIA
Já tivemos a oportunidade de dizer em coluna anterior que o elemento democrático se incorporou definitivamente ao Estado de Direito após o encerramento da II Grande Guerra, enquanto arma de defesa das nações e do mundo contra os regimes totalitários. Tudo começa com a instituição da ONU, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, e com o surgimento de uma série de documentos internacionais voltados à proteção das pessoas contra toda forma de arbítrio e opressão. A esse movimento de produção de normas jurídicas no plano internacional, segue-se paulatinamente o reconhecimento, pelas constituições nacionais, desses mesmos princípios e normas que, então, se incorporam aos direitos internos, dando nascimento aquilo que muitos estudiosos chamam de direitos fundamentais de terceira geração, direitos de que não são titulares apenas os indivíduos ou os grupos, mas sim todo o gênero humano: os direitos difusos à paz, à democracia, à informação, ao desenvolvimento, etc. Alguns pensadores se referem a esse fenômeno como "expansão do direito" (Celso Lafer, entre nós, fala de "expansão axiológica do direito"). Concordamos plenamente com a idéia.
Mas o que toda essa teorização tem a ver com a crise que hoje toma conta da Bolívia?
Tudo, porque a crise boliviana é, antes de mais nada, uma crise constitucional e que envolve diretamente questões relacionadas aos fundamentos do Estado de Direito e ao respeito aos direitos fundamentais de terceira geração. Senão vejamos.
O amplo espectro da crise boliviana
Inicialmente, parece interessante assinalar que a crise atual tem sua origem remota na madrugada de 9 de dezembro do ano passado, quando o governo Evo Morales fez passar no Legislativo boliviano um projeto de texto constitucional sem que a maioria dos membros que compõem a oposição estivesse presente. A oposição alega que este texto aprovado às escondidas (em sessão extraordinária realizada em um quartel) não foi democraticamente discutido (por isso, "ditatorial") e que as mudanças propostas não se qualificam pelo consenso (o socialismo indigenista, a estatização da economia, a nacionalização dos recursos de gás e petróleo, a reforma agrária e a permissão para a reeleição do próprio Evo).
Mais proximamente, a crise se estabelece quando após ter sido ratificado no cargo presidencial pelo "referendo revogatório", de 10 de agosto, e sentindo-se legitimado a levar às últimas conseqüências seu projeto de "refundação da Bolívia", Evo Morales convoca por decreto, para o dia 7 de dezembro de 2008, um novo referendo nacional, agora para aprovar o polêmico projeto de Constituição. A oposição afirma que se trata de outro ato antidemocrático, porque o normal seria a convocação do referendo partir do Senado boliviano, de maioria oposicionista, que de antemão já havia afirmado que não convocaria tal manifestação popular.
Em meio a toda essa crise, os governadores de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando já haviam patrocinado "consultas populares regionais"(contra a vontade de La Paz) para aprovação da autonomia desses departamentos com o que se livrariam, pelo menos em parte, do governo "socialista indigenista" de Evo Morales. Além disso, outra fonte de enorme descontentamento foi a transferência ("confisco" para os oposicionistas) de recursos destinados a essas províncias (em razão da produção de gás e petróleo) para um programa emergencial de aposentadoria para idosos. E para colocar mais lenha na fogueira, os quatro governadores oposicionistas afirmaram que o referendo de 7 de dezembro não acontecerá em seus territórios.
Eis o quadro amplo do conflito que já deixou um rastro de quase 50 pessoas mortas.
A crise à luz dos princípios do estado de direito e dos direitos fundamentais
Não se afigura nada difícil perceber que a crise política por que passa a nação boliviana tem um forte inequívoco componente jurídico. Ao que parece, nossos irmãos andinos já não sabem muito bem como reformar a própria Constituição e nem como instituir uma Assembléia Nacional Constituinte. Esta falta de segurança, quanto aos procedimentos jurídicos para criar ou reformar a lei constitucional, torna clara a idéia de que a crise é jurídica antes de ser política. Também as freqüentes iniciativas de referendo demonstram quão frágeis são os alicerces constitucionais e democráticos da Bolívia: "referendo revogatório", "referendo nacional do texto da nova Constituição", "consultas populares pro-autonomia" nos departamentos. Tudo se apresenta como uma grande aventura e um grande "imbróglio". Em terras bolivianas, ainda não se encontra consolidado, infelizmente, o direito fundamental à democracia.
"Qual é o valor do direito ao voto, na Bolívia, se ele conduz um presidente a desrespeitar as regras do jogo democrático?"
Mas no que se traduz o direito de cada um e de todos nós a democracia?
De todos nós, dizemos, para incluir os não-bolivianos, porque a todas as pessoas do mundo interessa, por várias razões, a democracia na Bolívia. Lembremo-nos, aqui e mais uma vez, do pensamento de Norberto Bobbio segundo o qual a paz no mundo depende da paz interna de cada país, o que quer dizer que a paz mundial depende das democracias nacionais (eis o direito difuso - do gênero humano - à paz e à democracia).
Mas, voltando os nossos olhos apenas para a nação boliviana, no que se traduz o direito à democracia?
Democracia, antes de mais nada, significa estado de direito: não há democracia sem estado de direito e não existe estado de direito sem democracia! Assim é porque não é possível pensar em nenhuma coisa, nem em outra, sem se considerar a efetiva separação de poderes.
Quem deve elaborar uma nova Constituição na Bolívia: o executivo ou uma assembléia constituinte?
Ou reformá-la: o executivo ou o legislativo?
Para se reformar, não é necessário um quorum qualificado do legislativo, como ocorre no mundo inteiro?
Quem promove referendo: o administrador ou o legislador?
Administradores regionais podem realizar consultas populares "pro-autonomia"?
A destinação constitucional ou legal de dinheiro público pode ser alterada por decreto presidencial?
Pergunta conclusiva: por onde anda a separação de poderes na Bolívia?
É interessante observar que, já em 1789, os revolucionários franceses afirmavam na sua Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: "A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição".
Afinal, se é verdadeira a proposição francesa, onde está a Constituição boliviana?
Por onde anda o princípio fundamental do estado de direito que se expressa pela constitucionalidade?
Que valor têm os princípios da supremacia, da prevalência e da unidade constitucional na Bolívia?
E o controle de constitucionalidade, quase sempre exercido pelo Poder Judiciário?
Nenhuma nota na imprensa nesses últimos meses cita o Poder Judiciário boliviano! Daí voltamos ao ponto inicial: se não há Judiciário independente, e não há separação definida entre as funções executiva e legislativa, não há Constituição e, não havendo Constituição, não há estado de direito, nem democracia.
Por fim, vale a pena ressaltar que a ausência de efetiva separação de poderes e de respeito à Constituição comprometem irremediavelmente tudo aquilo que significa o direito fundamental de terceira geração à democracia.
Qual é o valor do direito ao voto, na Bolívia, se ele conduz um presidente a desrespeitar as regras do jogo democrático?
Que previsibilidade tem o processo democrático se já não se sabe o que pode acontecer em termos políticos e jurídicos daqui para frente?
Que direito é este se os valores democráticos que compõem o seu objeto não são passíveis de controle jurisdicional?
Se democracia é governo do povo, no caso boliviano (porque todo o poder emana do povo), como admitir a influência enorme (política e econômica) que exerce o estrangeiro Hugo Chaves sobre o presidente Evo Morales?
Muito bem fizeram os militares bolivianos ao recusarem terminantemente à ajuda do exército venezuelano para enfrentar a crise interna, tudo em nome da soberania nacional; talvez bem tenha agido identicamente o próprio Evo Morales ao recusar a mediação de brasileiros, argentinos e chilenos, já que se trata de questão interna, tudo em nome da autodeterminação dos povos, um valor e princípio estritamente democrático.
Que peso tem hoje o direito à democracia na Bolívia se ele não está sendo capaz de produzir a paz entre os bolivianos?
Não nos esqueçamos que democracia e paz constituem a única base segura do respeito e do exercício efetivo de todos os outros direitos fundamentais.
Do Site: www.vejaonline.abril.com.br/notitia/
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
O QUE É UM CHURRASCO?
MEUS FILHOS MARCOS E RODRIGO
O QUE É UM CHURRASCO?
(Escrito por uma mulher)
O churrasco é a única coisa que um homem sabe cozinhar, e quando um homem se propõe a realizá-lo, ocorre a seguinte cadeia de acontecimentos:
01 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
02 - A mulher prepara a salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa.
03 - A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheresnecessários, enquanto o homem está deitado próximo à churrasqueira, bebendo uma cerveja.
04 - O homem coloca a carne no fogo.
05 - A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes.
06 - A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
07 - O homem tira a carne do fogo.
08 - A mulher arranja os pratos e os põe na mesa.
09 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e,diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.....
DIREITO DE RESPOSTA
(Escrito por um homem)
01 - Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja Kaiser, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8 Kg que o açougueiro disse ser 'Ótima', pois não conseguiu empurrar para nenhum homem.
02 - Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, ela prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja.
03 - Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come churrasco como tira-gosto e belisca com a mão, oras!.
04 - Colocar a carne no fogo??? Tá louca??? A carne tem que ir para agrelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora.
05 - Legumes??? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco.
06 - Carne queimando??? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: 'Não gosto de carne sangrando'; 'Isto está muito cru'; 'tá viva??'. Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão.
07 - Pratos? Só se for para elas mesmas!
08 - Sobremesa? Só se for mais uma Skol.
09 - Lavar louça? Só usei meus dedos!!! (e limpei na bermuda).
Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco .
RECEBI DE UM AMIGO POR E-MAIL.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
MÚSICA: EU RECONHEÇO QUE SOU UM GROSSO
MEU FILHO RODRIGO, EM RINCÃO VERMELHO
FESTA DA SEMANA FARROUPILHA - AABB SANTO ÂNGELO
Introduçao:
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
MÚSICA TEMA DA SEMANA FARROUPILHA 2008
Eu sinto orgulho desse sotaque sulino...
Eu tenho orgulho das nossas rodas de Mate
Eu sinto orgulho
Eu sinto orgulho desse meu sangue Farrapo...
Eu sinto orgulho
SEMANA FARROUPILHA
TODOS DANÇANDO PILCHADOS- NO MESMO BAILE
As sociedades organizadas adotam uma série de símbolos representativos que, de uma forma ou de outra, representam aspectos importantes da história, do folclore, das crenças, dos valores e do imaginário do povo que as constituem. No Rio Grande do Sul não é diferente, alias, talvez seja, entre os Estados Brasileiros, aquele em que os aspectos simbólicos sejam mais fortes e estejam mais presentes no imaginário das pessoas.
Com o objetivo de destacar, valorizar e tornar mais conhecidos os símbolos oficiais ou não, a Comissão Estadual da Semana Farroupilha decidiu adotar, como temário dos festejos farroupilhas de 2008, exatamente esta simbologia.
Os símbolos oficiais, definidos por legislação especifica, temos a Bandeira, o Hino e as Armas (Lei 5.213/66), a planta Erva-mate (Lei 7.439/80), a ave Quero-quero (Lei 7.418/80), a flor Brinco-de-princesa (Decreto 38.400/98), o Cavalo Crioulo (Lei 11.826/02), a planta medicinal Macela (Lei 11.858/02), a bebida Chimarrão (Lei 11.929/03) e o prato típico Churrasco (Lei 11.929/03).
Além dos símbolos considerados oficiais, posto que definidos em lei, a sociedade gaúcha possui outros símbolos importantes, tias como: A Chama Crioula (desde 1947) e o Galpão de Estância (simbolismo do Rio Grande primitivo). De outra forma, encontramos símbolos representativos de um município ou de uma região, como o monumento ao laçador em Porto Alegre, o monumento ao imigrante em Caxias do Sul ou as bromélias de Gravataí.
Em cumprimento à função didática e aculturadora dos festejos farroupilhas de 2008, recomenda-se que nas escolas, nos centros de tradições gaúchas, nas sociedades literárias regionais e em todos os lugares e em todas as oportunidades possíveis, sejam estudados os nossos símbolos, compreendendo-os, valorizando-os e os preservando como uma das formas importantes de valorização da cultura regional típica, de aumento da auto-estima e demonstração publica do quanto nos orgulhamos das nossas coisas.
Nos desfiles temáticos realizados no encerramento dos festejos, recomenda-se destacar os símbolos oficiais, em primeiro lugar, e os símbolos não oficiais e locais como forma de caracterizar a região ou o município onde eles ocorrem.
Manoelito Carlos Savaris
Presidente do IGTF
Do Site: www.semanafarroupilha.com.br
HINO RIOGRANDENSE
HINO DO RIO GRANDE DO SUL
HINO RIOGRANDENSE
Composição:
Letra: Francisco Pinto da Fontoura -
Música de: Joaquim José de Mendanha
Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade.
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
De modelo a toda terra.
De modelo a toda terra.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.
Garimpado da net.
sábado, 13 de setembro de 2008
UM LINDO ARTESANATO
CAPA PRA CADEIRA, LINDO...LINDO..
MAIS ARTESANATO: UM PUXA-SACO E OUTROS ANA MARIA E SUA MÃOS DIREITAS, VALQUIRIRIA E ARIETE.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
SEMANA FARROUPILHA- MÚSICA GAUCHESCA
Rio Grande do Sul