Continuação:
No verão o nosso divertimento era quando nossos pais nos levavam para tomar banho no rio Taquari, pois este rio está presente em minha vida, mesmo hoje poluído e não aparecendo suas belezas
naturais, vejo que contribuiu para o progresso desta região. Hoje não se pode mais tomar estes banhos devido a construção da barragem onde desapareceram as suas belezas e o faz transbordar nos dias de muitas chuvas inundando a cidade e arredores.Minha irmã Asta Kramer Berté, muito prestativa e carinhosa conta que cuidava muito de mim quando nasci ela adorou que veio mais uma menina, e ela quem escolheu o meu nome, não cabe neste memorial a imensa afetividade e respeito que temos uma pela outra, não que meus outros irmãos seja diferente. Asta fala que nossa educação era severa, em primeiro lugar o respeito, não podíamos responder, gritar, brigar ainda mais sendo meninas, ter um bom comportamento frente aos outros. Como éramos as mais novas as roupas eram as mesmas, dormíamos juntas na mesma cama para se aquecer e mesmo pelo espaço. Quando ela fez a primeira comunhão, eu fui o seu anjinho, mas a foto não existe ou se extraviou. Ela conta que os nossos brinquedos eram de sucata e no final de semana podíamos brincar no potreiro e andar à cavalo.Ela compara a nossa educação e a nossa vida com a de nossos filhos antes tínhamos pouco e se dava valor a tudo e hoje tudo não se contenta aos filhos , porque eles tem muitas oportunidades uma educação de qualidade, transporte na porta de casa e tecnologias bem avançadas.
No ano de 1967 juntamente com minha amiga Ieda, iniciaram minhas atividades escolares no GRUPO ESCOLAR DE MOINHOS uma pequena escolinha, já estadual que poucas memórias tenho. A diretora Wanda Bergmann era muito linda e autoritária pois tinha o respeito de nossos pais.Os alunos estudavam todos em uma sala grande separados pela idade. As classes eram de madeira onde se sentava em dois e
Colocavam-se os materiais abaixo.
Tive muita dificuldade para aprender, pois falava pouco o português e o método de aprendizagem era muito diferente e para mim muito difícil. Na primeira semana a professora nos mandou escrever o nosso nome sem explicar as letras, como eu não sabia escrever copiei o nome do meu colega ao lado, no meu caderno, Carlos Alberto, quando a professora viu fez um esparro me humilhou frente aos meus colegas que nunca mais me esquecerei e nunca farei isso com meus alunos. Meu colega do lado não queria mais sentar na mesma classe comigo. O instigante desta história que depois de vinte anos eu encontrei Carlos Alberto e narrei este fato, (que na sua memória já tinha se apagado) ele reviveu e quis saber mais deste tempo.
http://reginawendt.pbworks.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário