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quinta-feira, 29 de maio de 2008

CONHEÇA A ARQUITETURA DA FELICIDADE



Conheça a arquitetura da felicidade

Artigo de Franco Guizetti


Acabo de ler com muita satisfação o livro A Arquitetura da Felicidade, do filósofo Alain de Botton, lançado recentemente no Brasil. Mesmo não falando de Feng Shui, ele escreve sobre a harmonia da arquitetura dos imóveis e sua relação com as pessoas.
O filósofo chama a atenção de como as pessoas são profundamente influenciadas pela arquitetura à sua volta, seja a do lar, a do ambiente de trabalho ou mesmo a das ruas. O estilo e a aparência de cada construção afeta, de alguma maneira, o humor, a sensibilidade e até a personalidade dos seres humanos. Ele nos convida a abrir os olhos para essa curiosa relação, raramente percebida.
Ele acredita que o ambiente afeta as pessoas de tal modo que não seria exagero dizer que a arquitetura é capaz de estragar ou melhorar a vida afetiva ou profissional de alguém. Mas não pense que a solução dos nossos problemas está nas mãos dos arquitetos e decoradores. Para o autor, a arquitetura será sempre um protesto contra um estado de coisas. Se ficarmos felizes ao ver a luz matinal sobre certa parede de gesso ou uma perfeita carreira de tábuas de assoalho, é porque essas pequenas cenas de beleza frágil contrastam com seu pano de fundo sombrio: os problemas cotidianos.
Uma de suas teses diz que o que buscamos numa obra de arquitetura não está tão longe do que procuramos num amigo. Ao construir uma casa ou decorar um cômodo, as pessoas querem mostrar quem o são, lembrar de si próprias e ter sempre em mente como elas poderiam idealmente ser. O lar, portanto, não é um refúgio apenas físico, mas também psicológico, o guardião da identidade de seus habitantes.
Seguindo esse raciocínio, o autor conclui que quando alguém acha bonita determinada construção, é porque a arquitetura reflete os valores de quem a elogia. Afinal de contas, uma simples fachada pode ser acolhedora ou ameaçadora, humilde ou esnobe, aristocrática ou religiosa, pode relembrar o passado ou apontar para o futuro. Pode até mesmo expor as idéias de um governo. Cada obra de arquitetura mostra uma visão de felicidade.
A questão chega, inevitavelmente, ao velho embate entre funcionalidade e beleza. Para o autor, esses dois aspectos não são independentes nem excludentes. Ele vê a beleza como uma das funcionalidades da arquitetura. Ou seja: as construções não são desenhadas apenas para funcionar de tal modo, mas também para refletir um ideal de beleza e transmitir mensagens. Uma das funcionalidades mais comuns dos prédios de hoje é a psicológica, pois se buscam ambientes que dêem a sensação de segurança ou que passem a impressão de modernidade, riqueza, erudição ou simplicidade. Um banheiro que não funciona direito incomoda tanto quanto um que não atenda à função estética e expressiva.
A mensagem do livro é bastante simples, mas valiosa. Ele quer encorajar as pessoas e a sociedade a prestarem mais atenção nas conseqüências psicológicas do design na arquitetura. Ele destaca que a arquitetura não deve ser tratada como uma disciplina misteriosa e destinada aos cuidados dos profissionais, mas como algo que afeta a nossa vida, a nossa felicidade e bem-estar. Ele quer que nós prestemos mais atenção ao ambiente arquitetônico que nos cerca, que examinemos com maior cuidado para desenvolver uma linguagem e poder julgá-lo.
Curiosamente é o que o mesmo fundamento do Feng Shui: ambientes em harmonia de energias que afetam positivamente a nossa vida, a nossa felicidade e bem-estar.

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