UMA PARTE DA HISTÓRIA DA BATALHA DE LOS NIÑOS OU ACOSTA ÑU, PELOS PARAGUAIOS. EM TEXTOS FUTUROS VOU TENTANDO CONTAR A HISTÓRIA PARA QUE CADA UM CHEGUE A SUA PRÓPRIA CONCLUSÃO. ESTA PARTE FOI COPIADA INTEGRALMENTE DO WIKIPÉDIA, NO GOOGLE.
A Batalha de Campo Grande (chamada Batalha de Los Niños ou Acosta Ñupelos paraguaios) foi um conflito que aconteceu durante a Guerra do Paraguai, onde, em 16 de agosto de 1869, 20.000 homens da tríplice aliança lutaram contra forças paraguaias constituídas de 500 veteranos e 3.500 crianças.[1]
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Contexto
No ano de 1869, o exército paraguaio estava em retirada e Assunção sob ocupação dos aliados. Francisco Solano López se recusou a se render e fugir, prometendo continuar lutando até o fim. O comandante brasileiro Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, sugeriu que a guerra estava, militarmente, encerrada, mas Dom Pedro II, imperador brasileiro, exigia a rendição de Solano López. O duque se afastou por motivos de saúde e foi substituído pelo genro do imperador, Luís Filipe Gastão de Orléans, o Conde d'Eu. Sob o novo comando, oexército brasileiro continuou a campanha no Paraguai até finalmente matar López em 1870.
Com a maioria dos homens adultos paraguaios mortos ou capturados, López passou a usar crianças e idosos no exército para continuar a luta contra a Aliança. Algumas crianças lutaram com fuzis de madeira e com barbas falsas a fim de esconder a pouca idade.
O início
Conde d'Eu e as principais tropas aliadas avançaram e tomaram Caacupé em 15 de agosto, onde, supostamente, López estava se escondendo (ele, na verdade, havia fugido para Caraguataí dias antes). Para impedir o exército paraguaio de se locomover a Caraguataí, Conde d'Eu enviou uma divisão brasileira da cavalaria para a passagem até Campo Grande. A divisão foi reforçada, mais tarde, pela 2ª unidade tática do exército brasileiro, junto com tropas argentinas comandadas pelo coronel Luís Maria Campos.
[editar]A batalha
As tropas aliadas alcançaram a retaguarda das forças paraguaias em San Bernardino em 16 de agosto. A batalha começou às oito e meia da manhã, com seis mil paraguaios comandados pelo general Bernardino Caballero, enfrentando vinte mil soldados brasileiros e argentinos. Campo Grande é uma vasta planície com aproximadamente 12 quilômetros quadrados, ideal para a cavalaria brasileira.
A batalha duraria oito horas, com os paraguaios, em minoria, oferecendo uma feroz resistência. Após os primeiros ataques, as tropas do General Caballero recuaram para o outro lado do rio Juquerí, onde eles tinham oito canhões e cobertura. Eles colocaram fogo na grama para esconder seus movimentos com a fumaça.
A infantaria aliada fez o primeiro avanço para cruzar o rio, mas foi repelida. Conde d'Eu, então, ordenou que sua artilharia abrisse fogo, o que causou grandes perdas no lado paraguaio. Até então, a cavalaria brasileira havia, finalmente, alcançado o campo de batalha e conseguira cruzar o rio e fazer um devastador ataque contra a posição paraguaia. As tropas do General Caballero se defenderam utilizando uma clássica formação em quadrado com baionetas. Ainda assim, suas tropas sofreram grandes baixas.
A infantaria aliada atacou novamente com baionetas, assumindo os oito canhões e a posição paraguaia. No fim, 2000 paraguaios foram mortos e 1300 capturados. As forças aliadas tiveram menos de 100 mortos e menos de 500 feridos.[2] General Caballero fugiu com parte de sua tropa.[3]
Após o fim dos combates, o Conde d'Eu ordenou que o campo fosse incendiado, matando os soldados e familiares que já haviam se rendido e outros que tentavam socorrer os feridos.[1]
[editar]A batalha na história
Essa foi a última grande batalha na Guerra do Paraguai, que iria, finalmente, terminar meses depois com a morte de López. Ela está representada no famoso quadro "Batalha de Campo Grande", de Pedro Américo, e no livro "Recordações de Guerra e de Viagem", do escritor Visconde de Taunay, que fez parte da batalha.
Caballero se renderia mais tarde e, como muitos outros oficiais paraguaios nessa situação, foi preso no Rio de Janeiro, onde viveu por alguns anos numa casa de família. Se tornaria, tempos depois, presidente do Paraguai (1880-1886). Manoel Deodoro da Fonsecacomandou um dos batalhões da infantaria brasileira e foi, mais tarde, o primeiro presidente do Brasil (1889-1891).
No Paraguai, o Dia da Criança é celebrado em 16 de agosto. É um feriado nacional em memória das crianças que perderam suas vidas nessa batalha.
Referências
- ↑ a b Universidade Federal Fluminense
- ↑ Diferentes fontes divergem amplamente sobre as baixas aliadas na batalha. Moacyr Flores (Flores, Moacyr, Dicionário de história do Brasil, 2a. edição, EDIPUCRS, 2001, ISBN 85-7430-209-0, 9788574302096) cita 68 mortos e 389 feridos. A >Revista Folha informa 45 mortos e 431 feridos. A coletânea de Magnoli (Magnoli, Demétrio, HISTORIA DAS GUERRAS, Editora Contexto, 1999 ISBN 85-7244-395-9, 9788572443951) reporta apenas 26 mortos e 259 feridos
- ↑ Revista Folha
- Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Battle of Acosta Ñu», especificamente desta versão.
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