sábado, 12 de abril de 2008
DEPRESSÃO
Cátia
Livro "Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!"
Sou escritora e jornalista. Quero compartilhar com vocês esse assunto estigmatizado há décadas: a psiquiatria, o uso de antidepressivos, os transtornos de humor (que a maioria reduz à questão da depressão), a tristeza, a angústia, o pânico. No meu livro recém-lançado, "Eu tomo antidepressivo, graças a Deus!" (editora Best Seller), que se propõe a desmistificar e dar informações sobre o tratamento psiquiátrico, há um capítulo sobre antidepressivos, que uma boa (maior) parte das pessoas confunde com ansiolítico; várias informações técnicas sobre o tema e, principalmente, depoimentos de pacientes e ex-pacientes que contam suas histórias no tratamento psiquiátrico e controle das respectivas doenças.Já tomei sertralina, e agora tomo venlafaxina (Efexor) - meu diagnóstico foi distimia. O remédio me traz uma estabilidade e uma disposição que eu não tinha (e atenuou minhas crises de angústia, que me incomodavam muito). Mas, lamentavelmente, o que vejo, ainda, é muita gente sofrendo desnecessariamente (ou mais do que devia) porque resiste a procurar um psiquiatra e tem uma imensa dificuldade de assumir a sua distimia, bipolaridade, fobia etc. A verdade é que certas doenças precisam ser tratadas com psiquiatras e medicamentos, desde que o paciente faça um diagnóstico com um bom psiquiatra. Os chamados "medicamentos naturais" (que, na realidade, nem são naturais) não resolvem (controlam) os transtornos de humor, afetivos, alimentares etc.Creio que o mal maior dos transtornos de humor é o preconceito que, na minha opinião, só tem um remédio: a informação, a desmistificação da psiquiatria, das "doenças mentais" e dos antidepressivos. É nessa trincheira que venho combatendo.Um grande abraço para todos.Cátia Moraes
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