NADA COMBINA COM DROGA - NEM A VIDA

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VELHICE


AMIGAS

Uma das principais motivações para justificar a decisão de ter filhos é o desejo de receber cuidado, amor e companhia na velhice. Muitos perguntam para as mulheres que optam por não ter filhos: “Mas como vocês irão enfrentar uma velhice solitária?”.

No entanto, pesquisas revelam que a violência contra os velhos tem origem, em grande parte, dentro da própria família, em especial exercida por aqueles membros que deveriam proteger e cuidar deles.

Maus-tratos físicos e psicológicos, insultos, ameaças, espancamento, abandono, abusos financeiros, restrição da liberdade, negligência, recusa e omissão de cuidados por parte de filhos, de netos e de outros familiares são um quadro bem comum de violência contra os velhos.Uma das principais motivações para justificar a decisão de ter filhos é o desejo de receber cuidado, amor e companhia na velhice. Muitos perguntam para as mulheres que optam por não ter filhos: “Mas como vocês irão enfrentar uma velhice solitária?”.

Ao pesquisar mulheres de mais de 60 anos, percebi que a demanda por cuidado, carinho, respeito e escuta é satisfeita, basicamente, pelas amigas.

Uma professora de 66 anos disse: “Tenho três filhos, duas moças e um rapaz. Quando ligo para eles, só recebo patadas, estão sempre ocupados, trabalhando. Eles sempre me fazem sentir que estou incomodando, como se eu fosse um traste velho que só atrapalhasse a vida deles. Eles só ligam quando estão com algum problema. Em geral, quando precisam de dinheiro ou de uma ‘avó-babá’ para cuidar das crianças”.

Essa entrevistada conta que quem cuida dela são quatro amigas da época da faculdade. “Falamos quase todos os dias, saímos, viajamos, vamos jantar. Quando fiz uma cirurgia, elas se revezaram para cuidar de mim. Estamos sempre ligadas na saúde de cada uma, nas dietas, nos problemas com os filhos. Se não fosse por elas, eu estaria completamente só.”

Outras se consideram “sortudas”, pois, apesar de terem velhas amigas, conquistaram novas amigas em uma idade mais avançada.

Uma jornalista de 62 anos contou: “Nos últimos dez anos, fiz três grandes amigas. Faço questão de convidá-las para jantar, de telefonar sempre, de me colocar disponível para o que precisarem. Descobri que a minha maior riqueza são minhas amigas, as novas e as velhas”.

Minhas pesquisadas dizem que as amigas são a sua “verdadeira família”: a “família escolhida”, um compromisso afetivo construído cotidianamente, sem obrigações e sem cobranças.

Essas mulheres revelam que, especialmente na velhice, os laços de amizade podem ser muito mais verdadeiros e sólidos do que os laços de sangue.

Mirian Goldenberg é antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/1236690-amigas.shtml

DIA A DIA


Discussões no dia a dia, nos relacionamento e no trabalho podem levar as pessoas a ter sentimentos de raiva.
Segure seus ímpetos, deixe o barro secar para depois limpá-lo. Assim você não corre o risco de cometer injustiças.

Leiam com muita atenção...

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro.
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala assistir tv.Um pouco mais tarde a campainha tocou: Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva.

A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.

Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta. 
DO FACEBOOK  DA IRES LUNKES.


















FOTOS DO MEU ACERVO. 

MEU PAI TINHA OLHOS CASTANHOS


MEU PAI TEM OLHOS CASTANHOS

Naquele dia, num olhar desamparado, percebi que tudo seria diferente… Você deixaria de apoiar a voz da razão, deixaria de ser a referência e agora seria eu a ajudá-lo a caminhar.

Seu aspecto físico tinha mudado, perda de peso, a lentidão para realizar tudo, a sua expressividade de criança. Por ainda ser meu pai e, às vezes, se comportar como tal, em situações de decisão para dizer “sim” ou “não”, eu te respeitava. Quando voltava para mim este olhar confuso, eu sabia, no meu coração, que a realidade agora era outra.

Às vezes, eu vejo você vagando ao redor da casa, de um lado para o outro, parar e voltar seus passos, reiniciando a marcha, em busca de algo… que novamente desaparece de sua mente e que não importava mais.

Depois de algum tempo, não conseguimos mais conversar normalmente , como se o papo ficasse para terminar depois. Você sempre comentava sobre sobre política, sobre as manchetes do jornal. Hoje, eu sinto falta da sua capacidade de articulação, de sua sabedoria e de sua ironia.

Aproveito seus momentos de lucidez e lembramos momentos felizes que passamos juntos. Tentando manter seus amigos, você vai para as reuniões com a sua turma, mas eles percebem seu vazio e te tratam de forma diferente.

O dia parecia pequeno para tantas e importantes atividades, distribuindo ordens e orientando nossa família nos mínimos detalhes. Hoje você, gentil, obedece minhas solicitações e sempre me mostra esse olhar vazio para receber uma nova ordem.

No momento, eu sei que você está penando para resolver a confusão que ficou sua cabeça. Os objetos em torno de você têm um nome, embora às vezes não se lembre o nome deles. Sabia mexer no barbeador elétrico que eu comprei, mas agora se barbear se tornou uma tarefa impossível.

A cor dos olhos de meu pai é castanho.











FOTOS GARIMPADAS DA NET.

A MORTE DE WALMOR CHAGAS


A morte do ator Walmor Chagas,  revela uma triste realidade no país: a alta taxa de idosos que dão fim à própria vida.
Estima-se que cerca de 9.000 pessoas se suicidam por ano – o que dá uma média de 24 casos por dia. A taxa, que mede o número de mortes a cada 100 mil habitantes, é de 4,5, bem inferior a países como Japão e EUA (34,1 e 10,4, respectivamente).
Mas o Brasil esconde variações significativas. Entre as mulheres, a taxa oficial é de 1,9. Já entre os homens é de 7,1. Entre idosos acima de 75 anos, o índice passa dos 15.
As taxas elevadas entre os mais velhos ocorrem no mundo todo. Há vários fatores associados, como a perda de parentes referenciais, sobretudo do cônjuge, solidão, existência de enfermidades degenerativas e dolorosas, sensação de estar dando muito trabalho à família e ser um peso morto, abandono, entre outros.
Para ambos os sexos, os principais fatores de risco são a depressão e transtornos mentais. No caso dos homens, a solidão e o isolamento social são os principais fatores associados. São nessas questões, especialmente na identificação e tratamento da depressão, é que estão focadas as ações de prevenção.
Muitos estudiosos consideram que as mulheres se suicidam menos porque têm redes sociais de proteção mais forte e se engajam mais facilmente do que os homens em atividades domésticas e comunitárias, o que lhes conferiria um sentido de participação até o final da vida.
ESTUDO
Recente estudo da Escola Nacional de Saúde da Fiocruz tentou compreender as razões e as circunstâncias dos suicídios entre idosos acima de 60 anos. Segundo o trabalho, 54% dos municípios brasileiros já registraram casos de suicídios nessa faixa etária. Dos 50 municípios brasileiros com os índices mais elevados de mortes, 90% estão no Sul. Outra constatação foi que 51% dos suicídios de idosos ocorrem em casa.
Outro ponto da pesquisa que chama a atenção: 67% dos idosos que cometeram suicídio estavam em atendimento em serviços de atenção primária nos últimos 30 dias de vida e até meia semana antes de cometerem o ato. Isso mostra o quanto é preciso intensificar programas de atenção ao idoso e seus familiares no sistema de saúde.
Os pesquisadores também constataram que famílias, parentes e amigos muitas vezes não levam a sério as intenções de suicídio, mesmo quando explicitadas verbalmente. E, no caso dos idosos, elas podem ser mais rapidamente colocadas em prática do que entre os mais jovens.
Outro ponto importante é cuidar do impacto do suicídio entre familiares e amigos. “O suicídio impacta o sistema familiar e a rede de amigos, produzindo rupturas nos laços afetivos e sociais, o que pode provocar o isolamento de pessoas, parentes e amigos, limitando ou cerceando trocas que seriam fundamentais para o reequilíbrio do grupo familiar”, escreveram os pesquisadores.
“A amargura que afeta parentes e amigos deve ser vista cuidadosamente pela área da Saúde, pois o “desastre afetivo-social” precisa ser acompanhado com instrumentos adequados para cuidar do sofrimento daqueles que sobreviveram e que irão conviver com essa história ao longo da vida.”
Reportagem da Folha de São Paulo – Claudia Coluucci –   http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/1219075-walmor-chagas-e-o-suicidio-entre-idosos.shtml




















FOTOS GARIMPADAS DA NET.
2 FOTOS DE WALMOR E SUA CASA ONDE MORAVA SÓ.
"A SOLIDÃO MATA, É UMA DAS COISAS MAIS TRISTES DA VIDA."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TE DESEJO TEMPO PARA VIVER..


DESEJO-TE TEMPO
Elli Michler

Não te desejo todos os presentes do mundo.

Apenas te desejo aquilo que mais falta faz:
 
Desejo-te tempo para rires e seres feliz
, 
e, se ajudar, para dares também algo em troca.

Desejo-te tempo para ações e pensamentos,
 
não só para ti, mas também para os outros.
 
Desejo-te tempo, não para pressas e correrias,
 
mas tempo para que brote a verdadeira felicidade.

Desejo-te tempo, não apenas para esbanjares.
 
Desejo que os teus dias transbordem
 
de momentos maravilhosos e de confiança absoluta
, 
em vez de te fixares na lentidão dos ponteiros do relógio.

Desejo-te tempo para alcançares as estrelas
, 
e tempo para cresceres, para atingires a plenitude.
 
Desejo-te tempo para novas esperanças, para viver.
 
Pois não adianta deixar esse tempo para depois.

Desejo-te tempo para descobrires

felicidade em cada hora, em cada dia.
 
Desejo-te tempo e até pessoas para perdoar.
 
Desejo simplesmente que tenhas tempo para viver.

CARTA DE UMA MÃE!


*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

*DE MÃE PARA MÃE:*
.
***Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo , para outra dependência da FEBEM, no interior do Estado.

***Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes,
decorrentes daquela transferência.

***Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

***Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.

***Enorme é a distância que me separa do meu filho.

***Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

***Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

***Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde meu filho trabalhava, durante o dia, para pagar os estudos à noite.

***No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde tumulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

***Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

***Nem no cemitério, nem na minha c asa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar:"Os meus direitos"!

***Se concordar, circule este manifesto!

**Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.**

**DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**